sábado, 8 de dezembro de 2012

337# Semanario Adolescente - 7#

 
E Ola'' 
Como é que foi a minha semana? Atarefada!
Comecemos, claro, por segunda-feira.
Mais uma vez não me recordo do que é que fiz, porém, sei bem que recebi um telefonema da Will a dizer-me que tinha cliente que queria um vestido, com urgência, para terça-feira.
Terça-feira... Tinha dois testes. Psicologia e Inglês... Hum... o que é que eu, doisa, fiz? Disse que sim, porque achava que era algo fácil, pelo que ela me tinha dito.
Bem... errei...
Terminei o vestido ao fim de duas noites sem dormir e, mesmo assim, gostava d eo ter trabalhado mais.

Terça-feira: Não entreguei o vestido no dia pedido. Foi-me impossível.
Tive dois testes, que, honestamente, até correram bem e fui a correr para casa, ao fim de despachar a encomenda.
O problema das terças-feiras, é que sou eu a tratar do jantar. O problema é que, muitas vezes, não tenho e de tratar apenas do jantar. Por vezes, quando os meus irmãos decidem não fazer nada, tenho de arrumar a casa, lavar a casa-de-banho, fazer o almoço e, só depois, é que fico livre para fazer o que tenho a fazer. 
Pois bem, foi o que aocnteceu nesse dia...
Quando dei por mim, eram uma e meia da manhã, o vestido não estava terminado e eu estava morta de cansaço... 
Para piorar a minha noite, tinha o pc ligado, porque estavaa  ouvir música e deparei-me com um texto que me fez recordar o que há muito tinha esquecido, o que me deixou frustrada e irritada.. Parei de costurar, atirei o vestido para o lado e fui-me deitar. O problema, é que não tinha noção de que quarta-feira o fia seria muito pior...
Oh Lord...

Quarta-feira: Cansada... Sono... E o despertador não tocou!
O despertador não tocou!
Acordei eram sete e dez, tinha educação física e, àquela hora, deveria estar a sair de casa, para apanhar o autocarro.
Abanei a cabeça e voltei a deitar-me. Não estava com cabeça para assistir à aula.
Quando me levantei para física, deparei-me como meu tio a ver televisão e, ainda sem me dizer bom dia, disse-me que a minha avó tinha morrido.
Fiquei parva a olhar para ele e pedi-lhe para repetir o que é que ele me tinha dito.
Não sou, ou era, muito próxima da minha família que não vive em Portugal, porém, ela, era alguém com quem trocava correspondência, fotografias, alguém com que falava com alguma regularidade. Foi estranho ouvir que ela tinha morrido, porque sognificava que não ia ter resposta alguma à minha última carta enviada nem  que ia ouvir a sua voz novamente.
Não sei dizer quão triste fiquei ao certo, mas soube ver que essa foi uma notícia que não afetou o meu pai, porque eles não se davam minimanete. Enfim, a minha família, em geral, tem sérios problemas no que se trata de relações.
Fiquei em casa durante mais meia hora e saí. Recordei-me que tinha parte do teste de Português  para fazer. 
Cheguei a meio da aula de História, a minha turma estava decidir onde é que seria o jantar de Natal. Avisei a stôra que já tinha chegado e sentei-me. Não pensava em nada. Não tinha ido a correr, por isso, não estava cansada. Estava em silêncio e não ouvia o que diziam. Só dei conta que o A. falava comigo porque deu-me um toque no braço. Fitei-o e perguntei-lhe se falava comigo. Ele lá disse que sim e perguntei-lhe por que é que se tinha passado. Não lhe respondi. Não soube o que responder. Pensava em demasiada coisa ao mesmo tempo. Apenas abanei a cabeça e sorri-lhe. Ele, pousou-me a mão no braço e disse: Não penses mais nisso.
Olhei para ele e sorri-lhe outra vez.
Acho que ele começa a entender-me. 
O resto da aula de História passou-me ao lado, porque não demos matéria. Vimos um vídeo que não interessava a ninguém e, ao toque, saímos.
Não dei conta, a L. é que me disse que passei os quinze minutos de intervalo com a boca cerrada. Disse-lhe que não tinha nada para dizer e entrei na sala, para fazer a composição. Terminei a composição de Português e fui para casa com o A., quase que não falamos durante o caminho. Acho que eu não queria falar e ele não sabia do que falar comigo.
Despedi-me dele, onde os nossos caminhos se separam e apressei-me em direção à paragem
Quando desci o bus fui a correr para a casa. Terminei de costurar o vestido e saí ao encontro da Will.
O resultado, com os alfinetes, foi este:

(Instruções seguidas: Vestido de algodão cor-de-rosa, cai-cai, que acentasse bem no corpo)


(Esboço do vestido antes de ser costurado.
Não liguem ao fundo, eram duas da manhã e eu estava a procura de alfinetes...)

Felizmente o vestido ficou-lhe bem, ela adorou e ficou toda contente. Eu também sorri e esqueci logo o meu sono das duas noites de dormir.
Não lhe tirei uma foto, contudo, isso não é importante, tiro das próximas peças que costurar, porque tenho mais oito encomendas.
Quanto a organizar as ideias, deixei isso de lado até quinta-feira, em que apanhei a molha da vida e aproveitei para gritar comigo mesma.
Coisas de gente doida? Não, em mim isso é completamente normal. 

Quinta-feira: Respirar fundo! A encomenda já tinha sido entregue e só me faltava fazer o teste de português. Passei, como é normal, o dia com os rapazes, no entanto, cheteei-me com o A. O que tornou-se óbvio aos olhos da Pi, pois ela comentou o facto de eu estar longe do grupo.
Ele lá foi falar comigo depois, algo que seria escusado, pois não fico chateada com ninguém durante muito tempo, e lá lhe expliquei o porquê de ter ficado chateada. Ele já sabe que comigo não tem de pedir desculpas, que não quero que o faça, por isso, sorriu-me e fez de tudo para que me risse na aula a seguir. 
Iap... aí está uma amizade que não quero perder!

Sexta-feira: Cheguei à escola para ter a aula de Psi. B e dearei-me com o stôr de moral/ direito/ latim de lá da escola. A SaFe lá me disse que o stôr ia falta
Tivemos de repetir a primeira declinação de rosa em latim e só depois é que ele nos deu os testes.
Tive 116 valores e, a medida que os outros iam recebendo os testes, entendi que tinha tido das notas mais baixas, tal como outros três alunos que, por acaso, também são os melhores da turma. Como? É simples. Os testes dos outros foram feitos por mim, pelos outros dois alunos e o A., que se senta ao meu lado. Honestamente, acho que nunca me senti tão chateada comigo mesma. É uma bela lição que me deixou meio irritada durante todo o dia. Mas enfm... Há que errar para não repetir o erro.
Depois disso, fizemos teste de Língua Portuguesa, correu bem, acho que sou capaz de ter uma boa note - espero que sim-, pois, se não tiver, a minha nota mais alta este trimestre será um 14, a História A.
Que miséria! A sério! 
Comecei as aulas com o espírito errado e isso reflectiu-se nas minhas notas. Também tive alguns problemas, o que não ajudou em nada na minha concentração, no entanito, deveria ter feito um trabalho muito melhor.
Moving onnnn....
Depois do teste, ainda fiquei a falar com o A.,  porque estava a espera do Zic, para comprarmos as prendas de Natal para a troca de prendas, que será na quinta-feira.
Pergunto-me quem é que me vai dar uma prenda, pois, com aquela turma, qualquer coisa é preocupante... Qualquer coisa...
Acabei por comprar uma pulseira verde e um par de brincos (mais tarde coloco a fotografia de ambas as coisas).
Espero que a L. goste!

Conclusões desta semana: 
1º Sorrir é o melhor remédio;
2º Ajuda os outros, mas ajuda, ainda mais a ti mesmo;
3º Keep moving the world does not stop.

P.S.: Depois desta, espera-me uma ótima semana!

Have a great day!
Nameless

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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire