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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

369# Pessoas: Pequenos pontos da estupidez humana - 3#


Ao contrário do que acontecia há muito tempo, ou ainda há pouco, ou do que acontece nos vilarejos localizados em sítios que quase ninguém conhece, ou que alguma gente conhece mas não lá vai, nas grandes cidades e, honestamente, pensando bem em qualquer lugar desde que sejamos discretos, existe uma coisa chamada privacidade. E, é graças a esse conceito, que hoje em dia temos a capacidade de puxar pelo ego e colocar uma expressão narcisista no rosto, empinar o nariz e dizer para outra pessoa qualquer: Mete-te na tua vida!
Okay, é uma frase justa, correta e muito bonita. Dá imenso jeito, se quisermos iniciar uma confusão ou deixar as outras pessoas a pensar: Não entendi nada. O que é que aconteceu para ela/ele dizer aquilo? Mas minha gente, hoje tudo mudou e não se aflijam! Hoje em dia temos, pelo menos, três coisas fantásticas que já não nos fazem gritar, mas sim escrever metam-se na sua vida! 
Caso não tenham reparado, o número de utilizadores do Facebook, do Twitter e do maravilhoso Ask têm vindo a aumentar, sem qualquer controlo. E, juntamente com os utilizadores, somam-se os dramas, que, drasticamente, implicam a vida pessoal. Isto é, desde a árvore geneológica da sogra do vizinho, à forma como se faz a depilação das zonas íntimas. Mas por favor, Pessoas, concentremo-nos no que é nosso! Embora entre no Facebook diariamente, para verificar as minhas mensagens e ver quem é que está online, ao fim de falar com alguém se assim me apetecer, e dê de caras com estados como: "Traição é lixado, eu gostava imenso de ti", ou então: "Hoje fui à casa de banho e olhei para a minha barriga. Estou pronta para o Verão!"- e, com a descrição, segue-se uma imagem de uma rapariga de roupa interior em frente ao espelho da casa de banho, eu não tenho o direito de comentar, julgar ou pensar naquilo que vejo, pois, o facto de uma frase, ou uma fotografia estar num espaço mais do que público chamado internet, esta informação continua a ser privada!
Para ajudar na festa, temos o nosso diário ao segundo, mais conhecido por Twitter. Eu não tenho Twitter. Das pessoas que conheço muita pouca gente tem, porém, acho super engraçado quando vejo os vários estados das pessoas nas barras dos blogues ou outras páginas com informação como: Estou na sanita, cheia de sores de barriga. ou... Noite em grande. Sex all night. Só gostava de saber onde é que estava a minha namorada. E melhora... Não pensem que isto é o máximo que podem encontrar, pois, com um vídeos e tudo, no querido desvendador de segredos, AKA Ask. Hoje, a tarde, vi um vídeo de uma gaja a beijar dois rapazes ao mesmo tempo e adivinhem lá quem é que estava a filmar... Chegam lá? Não? Sim? Não interessa, era o namorado da rapariga, que ainda disse que aquela cena era "fantástica, cinco estrelas."
Não sei quanto a vocês, mas, este blog, o Conversas com a Lua, é o meu ponto máximo para expor o que me é pessoal e, o que aqui posto não é o suficiente para gritar para alguém: mete-te na tua vida!
Sei que há quem necessite de um diário, de um ponto de salvação para as suas frustrações e desejos e tudo mais, todavia, por favor, não se esqueçam que o que está online pode ser visto por toda a gente. Não sejam parvos! É que nem nos vilarejos em que toda a gente sabe quantas vezes a filha da padeira vai para a cama com o namorado, ou amante, ou cunhado, ou o raio que o parta, vejo tanta gente frustrada a mandar bocas e indiretas como; "Estou farta de gente falsa"... "Aproveitem o ano novo para arranjarem uma vida própria"... ou de forma mais direta: "Metam-se na vossa vida!"
Pessoas, se pensarem um pouco, grande parte dos vossos problemas gira em torno da má utilização da vossa privacidade. Por isso, deixo aqui uma resolução de ano novo para:
- Os que estão fartos de gente falsa;
- Os que acham que o facebook é um diário
- Os que gostam de pornografia e de publicá-la;
- Aqueles que oferecem motivos para se tornarem conhecidos pelos maus motivos;
- E ainda aqueles que acham que o mundo está contra eles, quando, sem saberem como, contam a sua vida a toda a gente: Usufruam da vossa privacidade e postem qualquer coisa que valha realmente a pena ler. Eu, e muita mais gente, não queremos saber se perderam a virgindade na noite passada, ou se entraram em coma alcoólico e que estão prontos para mais uma noite.
Não vou dizer que a vida é mais do que isso, pois cada um sabe o que vai vivendo diariamente, mas, por favor, poupem-me do desejo de querer bater com a cabeça na parede, tipo efeito pipoca, e de sentir uma vontade enorme de dar um tiro a alguém.
Estamos em 2013, não há ameaças de fim do mundo e, se o planeta terra desaparecer, será pela estupidez humana, que é cada vez maior. Consequentemente, apelo que arranjem um estilo de vida melhor, pelo menos, por amor ao que resta da minha sanidade mental.

Crítica e, talvez, hipócrita,
Nameless

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

51# Amigos

 Amigos Loucos e Santos.
Um dia sem vocês é não ter sal na vida...


Sorte nº17, NamelessGirl

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

44# Pessoas


Em ruas de Lisboa, depois de ter sido arrancada da cama, arrastada para um autocarro, dois metros, escadas rolantes e empurrada pelo “El Corte Inglés” de S. Sebastião, apercebi-me mais do que nunca que não suporto pessoas. Contudo, juro que tento.
Não me mostro mal disposta, mal encarada, até sou uma pessoa sorridente, todavia, não suporto que me olhem de lado, que analisem a minha roupa de cima à baixo e que me comparem com quem eu não me pareço. E muito menos que interrompam uma conversa minha para se atirarem a um(a) amigo(a) meu(minha) ou para me lançarem uma piropo ridículo e irritante.
Tento, todavia, não me é possível compreender o que se passa pela mente dos outros, porque não gosto de fazer julgamentos quanto ao que alguém é. Desconheço a sua vida, a sua personalidade, muitíssimas vezes nem sei o seu nome, nem imagino e, se tentar adivinhar, provavelmente ficarei longe da resposta correta.
Se ignoro tanta coisa sobre a pessoa, mesmo que pareçam banalidades, que direito tenho de aborrecê-la com os meus olhares e comentários? Se sei que é de mau tom interromper a conversa de alguém, porquê fazê-lo e, ainda por cima, ser mal-educada para com as pessoas em redor.
Por mais pequeno e inconsistente que pareça o meu incómodo, os aspetos que mencionei são chatos! Dão-me vontade de bater em alguém e é por isso que, por vezes, desejo encontrar uma lamparina mágica e pedir ao meu pequeno génio que as chapadas não doam, só para o caso de me apetecer atacar alguém.

Sorte nº 17, NamelessGirl