terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

419# Verdade

Imagem retirada daqui

A verdade é que as imagens carregam histórias que já não consigo contar...

Nameless

418# A little bit of you is what I need...


Estava a passear pelo 9Gag e encontrei esta imagem e recordei-me de todas as vezes em que cantava e dançava esta música... ^.^ E agora, por alguma razão, acho que arranjei uma nova música para despertar. 


domingo, 24 de fevereiro de 2013

417# Vida - 13#


As pessoas falam comigo e pedem-me novidades, na esperança que eu tenha dramas para contar, ou que lhes diga que finalmente arranjei um namorado. No entanto, não tenho nada disso para fazer. Não sou propriamente do tipo romântica e nem me vejo apaixonada por ninguém. Além disto, a minha vida é bastante calma e é assim que gosto dela. De que me servem as confusões e as frustrações? De nada. Já me basta ficar irritada com as personagens das minhas histórias e ter de lidar com os meus compromissos e tarefas
Não sei quanto a vocês, mas a minha vida é bastante agradável, sem colocar os problemas pessoas que vão surgindo à parte. 

Boa semana!

416# Desafio: 30 Dias - Dia 15: Uma imagem/fotografia que signifique algo para ti - 16#

Esta imagem e outras quaisquer que falem sobre gostarmos de nós mesmos, para mim, têm imensa importância, porque houve alturas em que detestei ser quem era e hoje entendo como é importante adorar-me.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

415# Pseudónimos

Não há melhor pensamento do que aquele que é criado ao olhar para a Lua...__ Nameless
 Esta tarefa de encontrar um pseudónimo para o concurso literário, tem vindo a tornar-se bastante interessante. E porquê? Porque decidi fazer uma pesquisa na net ao fim de ver a minha tarefa facilitada, todavia, apenas serviu para que me risse um bocado, porque encontrei um gerador capaz de criar combinações aleatórias de nomes consoante a sua origem. 
É possível escolher o número de nomes que querem, tendo em conta as opções oferecidas. Podem também também escolher anagramas, nomes mais usados, nomes franceses, chineses ou até russos. Enfim, ao vosso gosto.
Eu estive a fazer algumas tentativas (falhadas) e isto foi o que consegui:
Anastasie Funanya Nosipho
Adara
Claudette Xavia
Christine Kaylin
Giselle Elyse
Velda Hunter Mariah
Titty Frannie Mylène
Anabela Jillie Sabryna
Frannie Haylie Kandi  
 Aaliyah Jasmine Renae 

Bem, creio que tenho de continuar a tentar ou então arranjar um por mim mesma, porque quero qualquer coisa com significado e que combine comigo.
E para os que vão participar, já sabem com que nome se vão inscrever?

Tenham uma boa noite, 

414# Velhice



Não... não quero ser jovem para sempre. Ao contrário de muita gente, não tenho medo de ficar velha, na verdade, tenho medo de olhar para trás e entender que não fiz nada de que orgulhasse enquanto era jovem.
Se for para dizer que quero ser eternamente jovem... sim, jovem de mente e espírito!
With love, 

413# Semanário Adolescente - 11#

Podia dizer que... O loirinho é o G., a de top roxo é a Sassá, a de laranja sou sou eu e o de t-shit verde é o A. ^.^ 

Esta semana passou a correr, o que foi completamente estranho para mim, porque parece que não fiz muita coisa - e não fiz mesmo. ^.^
Segunda-feira tive História e Educação Física, com um furo pelo meio, como sempre, fiquei com o D. e o A. o Zic sumiu, não sei bem para onde, mas também não pensei muito nisso, deve ter ido para casa ver animes. Não fizemos grande coisa em nenhuma das aulas, no entanto, decidi aventurar-me nas aulas de física e fazer cambalhotas e saltos que nem uma doisa. Só não me meti na barra fixa, mas este desafio fica para esta semana que vem.
Juntamente com a Morgana fiz cambalhotas saltadas, cambalhotas a frente e atrás de pernas abertas, atrás, de pernas fechadas, porém, ainda não a consigo fazer incluindo o pino. Logo, aí, não vou ter o nível elementar. Como sempre fizemo a roda - que ora sai bem, ora sai mal -, o avião - coisa mais fácil não há - e a ponte. Pois bem, a ponte é algo que me diverte fazer, porque consigo andar, como se fosse a raparoga do filme Exorcista, naquela cena em que ela desce as escadas e volta a subi-las. Para finalizar,estivemos a criar a sequência: avião; cambalhota a frente com pernas abertas; cambalhota atrás com pernas abertas ou fechas (incluindo o pino); pino (caso não tenha feito); roda e ponte. 
Creio que é isto, nada de complicado. Dentro de duas semanas é a avaliação, vamos ver como é que corre. Desejem-me sorte!
Terça-feira foi um dia calmo, recebi o teste de Português e deixem-me dizer-vos que tive uma nota miserável, 14,5. Embora tenha sido a segunda nota mais alta, ou terceira, como quiserem encarar, pois a Morgana teve exatamente os mesmos valores que eu, para esta disciplina, posso dizer que não é o suficiente.
Os meus rapazes tiveram positiva, não sei bem as notas, todavia, foram mais baixas do que as minhas.
Neste mesmo  dia recebemos o teste de Psicologia, tive 15,1. É uma nota razoável, contudo, não fiquei contente. Continua a ser das notas mais altas da turma, porém, tenho a perfeita consciência de que posso tenho de fazer melhor para subir a nota e terminar com um 18 à disciplina.
Quarta-feira foi o pior dia da semana, porque, depois de Física, que foi uma ótima aula,  tive teste intermédio de Língua Portuguêsa. Correu bem, porém já sei que tenho menos dois pontos e, muito possivelmente, menos três. A composição está fraca, sei bem disso, mas espero que, dos 50 pontos, me dê 30, 33 ou mesmo 35.
Para não melhorar o dia, depois do teste, tive Português - lindo, eu sei.- Não corrigimos o teste todo, apenas as escolhas múltiplas, onde errei uma e a pergunta sobre as orações, que também errei, por distração. O resto da aula foi impossível de se aturar, estava imenso barulho e era impossível ler qualquer coisa e ouvir o que a professora dizia. Conclusão: fiquei complitamente irritada e não abri a boca durante a aula toda. Tive é pena do A., que queria falar comigo e não podia, porque eu não estava com paciência e, no final da aula, mal lhe disse adeus como deve ser e fui-me logo embora.
Quinta-feira... Teste de História... 13 valores... e continua a ser a terceina nota mais alta da turma. Não sei se estão a perceber o cenário da minha turma, mas as notas estão super baixas. Houve 8 negativas em 24 alunos. Isto é péssimo! Tenho de conseguir uma ótima nota no trabalho para conseguir o 14 na pauta e conseguir o 16 no final do ano e subir a minha média a esta disciplina. Ainda tive Inglês nesse dia. Mais uma aula onde fizemos tráfico de bolachas, por assim dizer. ^.^ Foi divertido, porém, tenho um trabalho para apresentar e não me apetece nada fazê-lo -.-'' Isto, porque tenho um sotaque estúpido quando falo Inglês - se bem que até tem a sua piada -, a minha turma é uma cambada de snobs com a mania que são muito bons. Mas, honestamente, nem me aborreço, no que se trata a falar, tenho de admitir que sou a melhor que aquela turma tem.
E finalmente Sexta-feira... Não fiz nada. Comecei a ver um filme em Psicologia: D. Juan DeMarco, com o Mr. Johnny Depp e adorei cada minuto da película, que ainda não terminamos de ver. Na aula de português... acho que estive meio a dormir, meio sem fazer nada, meio a responder, meio irritada por ter aulas a quais não vale a pena ir. O que me vale é que sempre tenho o A. com quem gozar e falar e lá me vou divertindo. Após esta querida aula, pude dizer que a minha semana tinha terminado, mas fiquei mais noventa minutos como A., para preencher os imprensos da matrícula. Entrementes, ficamos a discutor futebol com o G. - sim, a Nameless discute futebol, principalmente se for para defender o Glorioso! (Para quem não sabe, é o Benfica) No entanto, em vez de preenchermos os imprensos de matrícula de exame, fomos jogar Pictionary, ou quase. Como não tinhamos os dados para jogar, nem a ampulheta, fizemos apenas os desenhos consoante os cartões que saíam. Minha gente, nunca vi tanta falta de jeito para desenhar junta.
Dos cinco /eu, o A. o G., a irmã dele, a Jé e a Sassá ficamos), apenas duas pessoas fizeram dois pontos, por isso, imaginem as nossas aptidões artísticas. Ao final dos 90 minutos fui para casa com o A. e assim terminou a minha semana escolar. 
xD 
E a vossa, correu bem ou nem por isso?
Um ótimo fim-de-semana!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

412# A NamelessGirl: Presente, Passado e Futuro (Com algumas referências à Ricardo Reis)

Cai chuva, cai granizo e eu apenas tenho vontade de sair de casa, de passear e de conhecer. Não conhecer-me a mim mesma, que isso faço todos os dias, aos poucos, num sentido Estoico,  Epicurista e, ao mesmo tempo, num sentido não Estoico nem Epicurista. 
Embora saiba que Ricardo Reis tem a sua ponta de razão, não consigo viver apenas o momento, aproveitar o presente e não tentar compreender o passado e muito menos não visualizar aquilo que quero para o futuro. É que, mesmo que não tenha noção alguma do que posso vir a querer, há que pensar no que é (im)possível desejar. 
E é entre estes pensamentos de filósofa de poltrona que me deixo estar quando não tenho a cabeça presa na sala de aula, ou em outro lugar qualquer. E é com ideias parecidas, ou totalmente distintas a estas que me encaminho para casa e de lá, ou daqui, não saio. Mas atenção, isto não quer dizer que me afasto, para me tornar numa pensadora a full time, mas sim que apenas não quero sair, porque estou a pensar. Apesar de ter a perfeita noção de que tenho tendência a afastar-me das pessoas e a ser um ser muito mais reservado do que a juventude em geral, não sou anti-social, apenas mais questionadora das coisas da vida. É que aprender, aprendemos todos, com modos e ideologias distintas, todavia, compreender o que aprendemos é mais lixado, porque é uma ótimo exercício para nos deixar a mente completamente fucked up and twisted.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

411# Auto-estima - 3#

"Uma rapariga confiante faz a merda que quiser.
<3"
Não sei quanto a vocês, mas eu amo esta imagem. I really do! Não me digo capaz de me expor assim, porém, também não me digo incapaz, porque conheço bem a minha falta vergonha e a minha coragem, todavia, também entendo na perfeição o meu bom senso e, não digo o meu arrependimento mas sim a minha consciência. Contudo, seja como for, admiro o que esta mulher fez. Na verdade, admiro a posição que todas as mulheres confiantes de si mesma fazem por si e pela posição que marcam no seu espaço diariamente. 
Embora estejamos em tempos de crise e numa altura em que ninguém sente vontade de sorrir, temos de mostrar que  a nossa felicidade está acima de qualquer valor monetário e que a nossa confiança não é abalada por nenhuma notícia má, ou por uma boca parva que lançam para o ar, apesar de sabermos que é para nós.
Smile! Love what you mama gave to ya and be happy with your life!
Girls, I'm out!

410# Eu e as ideias gerais que as mulheres têm sobre os homens



 
Enquanto estou sentada na cama com uma tablete de chocolate na mão – coisa que não aprecio, mas o meu pai comprou e não podia deixá-la indefesa perante dos meus irmãos mais novos –, matuto sobre a carrada de imagens e estados que invadem a página inicial do fantástico Facebook, onde a percentagem de gente inteligente tem vindo a diminuir e onde os homens são elevados a um estatuto de traidores, mentirosos e seres superficiais. O.K., talvez seja verdade, mas talvez essa verdade não seja assim tão correta.
Os homens também sentem. As raparigas também traem, tanto quanto qualquer outro homem e não é só por vingança. A atração por outra pessoa, mesmo estando numa relação, acontece, a decisão de “pular a cerca”, é que fica nas mãos de cada um.
E há rapazes sensíveis, muitos deles nem são gays, apenas são eles mesmos. E, para os que dizem que não, os homens ouvem! Escutam e comentam, muitas vezes para eles mesmos, porém, pensam sobre o que qualquer mulher diz, apenas preferem ignorar, ou distraem-se com outra coisa qualquer, porque as suas mentes não estão viradas para os problemas femininos ou outros que não lhes interessem. Eles têm as suas próprias avalanches. E tal como muitas de nós (mulheres, raparigas, como quiserem) não têm paciência para o futebol, eles não têm pachorra para lágrimas que surgem de pequenos e insignificantes dramas. Não os culpo por não aguentarem o que muitas contam. E eles observam, tomam atenção e comentam entre eles, apenas são maos discretos nesse ponto e mais unidos
Além disto, temos as mentiras. Os homens mentem, com todos os dentes que têm na boca, todavia, quando a situação aperta, mentimos todos. E queremos lá saber se estamos a falar com a nossa mãe ou com o nosso namorado! A boca apenas move-se e boa sorte! Com alguma audácia, conseguimosuma mentira bastante coerente.
Meus queridos, somos todos superficiais, minimamente! Gostamos de pessoas bonitas, bem-vestidas, até quando escrevemos uma história a personagem assemelha-se ao nosso ideal de pessoa. Claro que qualquer homem aprecia um bom par de mamas e um bom rabo a abanar-se, mas confessem, meninas, um gajo todo bom a passar por nós também é fantástico para limpar a vista (e para lhe pedir o número de telemóvel ainda melhor). Embora sejam capazes de apreciar uma mulher dita toda boa são também capazes de amar e respeitar aquela que têm ao lado. Aí preocupam-se, cuidam e fazem os possíveis para não perder o que têm.
Seja lá por onde formos, no final do dia, apesar das diferenças, somos todos humanos com a cabeça em água
Com isto, minhas senhoras, apenas vos quer dar uma pequena ideia de que não somos as únicas a ter problemas com o espelho, balança, coração, coragem, roupa ou calçado. Eles são mais despachados, pragmáticos, todavia, preocupam-se tanto quanto nós – se bem que eu me preocupo muito pouco. E tudo, para agradarem mulheres como vocês e eu.

409# Concurso Literário: Book It 2º Edição

 E a editora Book It lança a segunda edição do seu concurso literário.
É destinado a escritores, ou aspirantes de escritores, como se quiserem afirmar, que vivem em Portugal, que escrevem na língua nacional e nunca, atenção, nunca publicaram um livro.
E, por favor, não me venham com ideias de que não conseguem ou que não são bons o suficiente. Que se danem as desculpas! Não vos levam a lado nenhum, apenas oferecem uma atitude depressiva perante àquilo que podem vir a fazer de modo fantástico. Por isso, toca a escrever. Nem que seja num guardanapo (coisa que já fiz e até correu bem), mas tenta.
Tendo em conta estas condições, acredito que haja por aí imensa gente com ganas de participar e tentar a sua sorte. Eu também estou, confesso, contudo, não tenho nada terminado, ou pelo menos duvido que termine alguma coisa até o dia 31 de Maio. Esta data representa o limite para o envio dos trabalhos pelos correios.
Para aqueles que já estão a pensar nos tinteiros e nas folhas, relaxem, pois o documento deve ser enviado num CD-ROM. 
Se quiserem saber mais alguma coisa, cliquem na minha assinatura que vão parar ao link onde podem obter toda a informação necessária. 

Até logo,

PS: Como não sou de desculpas vou tentar terminar alguma coisa até o dia 19 de Maio, assim ainda tenho tempo para uma revisão. Desejem-me sorte!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

408# Desafio: 30 Dias - Dia 14: Um local que te transmita paz de espírito - 15#


Honestamente, Lisboa a noite!
Quem nunca caminhou pela calçada lisboeta, de sapatos na mão, em silêncio, a levar com o vento na cara e a entrar em plena madrugada, não conhece Lisboa por completo. Passear pelos bairros tortos enquanto um fado toca-me na mente e um par de bêbados discute os jogos de futebold e há dois anos, é impagável. É uma coisa pequena, mas que me agrada tanto...
Lisboa é uma cidade coberta de histórias e a sua madrugada esconde-as para aquele que olham e não veem. Talvez seja por isso que esta cidade me deixe tão calma quando silenciosa, porque eu quero escutar o que há por dizer. 



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

407# Vida - 12#


Se ao menos fizesse o mesmo em relação à vida... Isso sim seria de valor!
Tenham um bom dia, minha gente!



Nameless

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

406# Desafio: 30 Dias - Dia 13. Algo sem o qual não conseguirias viver - 15#

 (Não gosto de melancia, mas a imagem é fofinha)

A única coisa com a qual eu posso dizer que não posso viver, é a comida, porque, de resto, posso viver sem. Isto, excluindo pessoas e, mesmo assim, posso dizer que é o meu lado mamiliano a falar, pois, se fose o reptiliano, a conversa seria outra. Enfim, coisas da Psicologia.



Nameless

405# Feito e por fazer: Arrependimentos - 2#


Eu não nego as minhas palavras, mas também não as afirmo de todo. E o mesmo posso dizer quanto aos meus atos. Pessoalmente, não posso dizer que me arrependo de muitas coisas. Não. Arrependo-me apenas de uma coisa: de não viver mais do que realmente posso conhecer. Só disso é que me arrependo, mais nada. Há pessoas que passam metade das suas vidas a pensar em mensagens que mandaram, em coisas que disseram e em pessoas que já nem sabem, ou nunca souberam, os nomes dos próprios avós, quanto mais de quem os recorda.
Move on people!
Gosto de ter os olhos voltados para o presente e para o futuro.
Sempre quis ser fiel a mim mesma e creio que o tenho sido. Não me fico pela vontade, guio-me pelo que acho correto fazer e não pelo que os outros acham certo. Talvez seja essa mesma vontade de ser fiel a mim mesma que me faz pensar seriamente em estudar fora de Lisboa. Necessito de sair do meu espaço de conforto. Preciso de novos desafios e de novos rostos, de testar-me. 
O segundo maior arrependimento ainda não me afeta. Nunca trabalhei profissionalmente e mesmo aquele que pode ser considerado o meu trabalho não foi feito, até agora, com grande empenho, ainda estou a procura da coisa  que me leve a dar o meu melhor. Espero, sinceramente, que seja o meu curso universitário.
O terceiro, ter coragem de expressar os meus sentimentos... Faço-o, com mais frequência do que alguma vez poderia ter pensado, no entanto, não deixo nada por dizer, pelo menos do que me incomoda. E, se me alegra, aí é que falo e não tenho medo. A maior parte dos sentimentos são temporários, porém, aquilo que dizemos a alguém, num determinado momento, pode ser eterno.
Manter o contacto com os meus amigos... Recentemente mandei uma mensagem a uma pessoa de que gosto muito. Com quem me dei bem, falava até madrugada. Era uma pessoa da minha turma, quando estava na área de CT. Espera que ela me respondesse, porém, esperei mal, pois nem um obrigado por lhe ter dado os parabéns recebi. Não esperava nada, de forma alguma, contudo, podia-me ao menos ter-me respondido ao olá que lhe mandei. Embora me tenha aborrecido, e ainda aborreça um bocado, se for a pensar no assunto, vejo que a nossa amizade foi morrendo com o tempo, desde que mudei de área. Isto faz-me sorrir com escárnio, do mais puro que há, porque eu sempre procurei manter a amizade com esta pessoa, todavia, tenho de reconhecer a derrota e entender o que é meu, volta.
Por fim, deixar-me ser mais feliz. Vou deixar. Tenho de deixar. Tenho como resolução de ano novo pensar mais em mim e isso aplica-se à minha escolha de sair de Lx. Não posso cá ficar porque dava jeito à minha mãe ter-me em casa, ou porque alguns dos meus amigos vão sentir a minha falta. Não posso. Se baseio as minhas escolhas consoante àquilo a que me moldo? Sim. No entanto, está  na altura de deixar os moldes para trás e seguir comigo mesma pela mão. Egoísmo? Sim e ainda bem! É que, modéstia a parte, sou das leoninas (de signo) mais simpáticas e altruístas que conheço e isso até consegue ser irritante. Minha gente, de vez em quando, temos de ser egoístas. Esta coisa é nova para mim, porém, acreditem, acho que me vou sair bem.
Sejam quais forem os meus arrependimentos antes de morrer, espero que não sejam nenhum destes cinco. Espero arrepender-me por não ter visto o sol nascer no dia anterior, ou por não ter preparado uma refeição para a pessoa de quem mais gostar. Quero ter um arrependimento parvo, que me faça rir e não lamentar. Como já disse antes, quando falei da palestra, afinal, a vida tem mais celebrações do que ressacas. 

 



Nameless

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

404# Desafio: 30 Dias - Dia 12: Algo que te deixe sem palavras 14#


Até agora a única coisa que me deixa sem palavras são os elogios em excesso. Detesto que me elogiem em demasia, pois chega a uma altura em que o típico obrigada já não serve de nada. Então sorrio e abano a cabeça e afirmo que a pessoa é uma exagerada - porque o é realmente. E, infelizmente, lá volta ela à parte em que sou fantástica em alguma coisa, até a conversa morrer ou eu conseguir puxar o assunto para bem longe das minhas virtudes.

 
Nameless

domingo, 10 de fevereiro de 2013

403# Yes you will survive (I believe)


Para todos aqueles cujas entradas manitais, em qualquer rede social, serve como forma de me fazer desejar regressar para a cama, pelo sentimento de deprimência eminente em qualquer ser vivo de coração partido, deixo aqui uma música que, ao que parece, faz-vos falta. Se não é o vosso caso e estão muito bem com as vossas vidas, tanto no sentido amoroso como em outro qualquer, apreciam simplesmente o meu gosto musical. 
Bem, com isto, boa noite que o meu dia já vai longo e não fiz nada de jeito. 


 
Nameless

402# Coiso, coisa coisinha e outros problemas da linguagem humana

X: Ah… E eles já coiso?
Y: Claro, então andam há quase três anos.

U: Tens aquela coisa que encaixa naquilo que me deste no outro dia?
V: Hum…  De que coisa é que estás a falar?
U: Aquela coisa… Pá, não sei o nome, mas tu sabes o que é.

E assim adiante.
Não sei se sou eu ou se são os outros, porém, a população de hoje em dia tem um sério problema se vocabulário. O meu professor de Psicologia diz que é uma questão de preguiça por parte do nosso cérebro, eu digo que é uma questão de estupidez.  Espero não ofender ninguém, se o fizer não peço desculpas, porque é a minha opinião e esta não vai mudar. E porquê? Porque, se tudo neste mundo tem um nome, ou quase tudo, pois não duvido nada que existam coisas por descobrir, porquê apelidá-las por coisa, coisinha e aquilo? Pessoalmente, não por hábito falar assim. Graças a Deus, como diz uma colega minha. Felizmente, sou fã do vocabulário diversificado, mesmo quando a preguiça grita-me aos ouvidos.
Não há coisa, nem coisinha. É o nome do objeto, animal ou pessoa. Ou então, sejam simpáticos e alterem o substantivo a que se referem por outro que seja mais apropriado. Acreditem em mim, os trabalhadores das lojas onde fazem compras agradecem a clareza das vossas palavras.
Além da troca de vocábulos, adoraria entender por que é que as pessoas têm tantos tabus, preconceitos, vergonhas, o que lhe quiserem chamar em relação ao sexo. Minha gente. Sexo é a coisa mais natural do mundo – palavras do meu professor de Português do ano passado. Como é que acham que vieram ao mundo? Sim, claro que hoje em dia uns são fabricados em tubos de ensaio, mas foquemo-nos no que é natural. Dizer a palavra sexo na rua, num café ou em outro sítio qualquer, ainda não é crime. Claro que chama a atenção, mas, minha gente, é só uma palavra. Se não for, bem… tenho de admitir que sou uma pessoa que tem por hábito falar de qualquer coisa sem se importar muito com o que vai na mente dos outros. Se me importasse, não teria metade das conversas de sala de aula e intervalo que tenho com os meus quatro rapazes.
Falando em rapazes, recordo-me das raparigas. Digam-me, para quê tanto pudor? Não são seres sexuais? Para quê o medo miudinho ao falar de tudo que é sexual? Se têm coragem de dizer que comiam um gajo todo por que é que não dizem que eram capazes de fazer sexo com ele? A linguagem porca é mais acessível? É que se um gajo falar-vos de forma menos correta, passam-se de certeza. E não me venham com histórias de que os homens é que são uns porcos. Não, minhas caras, o que eles têm é coragem de aumentarem a sua liberdade sexual. Claro que há um ou outro que acham que uma rapariga/mulher que fala de sexo é uma porca. No entanto eles têm fetiches por menages e nós, sexo feminino, não os andamos a julgar, penso.
Para não me alongar mais, digo-vos, minha gente, por favor, já são crescidinhos, se vão falar de alguma coisa, pelo menos usem os nomes corretos. Não afirmamos todos estar num século de inovações e faltas de vergonhas. Então façam das palavras atos!
Boa semana!

 
Nameless

401# Pura Verdade: No meu tempo não era assim... - 15#

 Não sei quanto a vocês, mas, no meu tempo, o mundo não era assim. E não, não tenho cinquenta anos, se bem que, de cabecinha, bem aparento tê-los.
Ao contrário de muitos, sou da época do dá-me licença, do se faz favor e do obrigada(o). Não sou do tempo em que miúdas de doze anos perguntavam-me de tinha um cigarro e andavam vestidas como putas, carregando já a vida sexual de uma. Claro que havia sempre quem fumasse e fodesse a torto e a direito, claro que sim, contudo, deixava-se crescer mais um bocado e havia mais sentido de prudência. Do mesmo modo que não havia tantas almas perdidas femininas, não havia masculinas, com a ideia de que podem e devem ser pais aos dezasseis e que podem deixar de estudar para sustentar um filho. Ou então gajos que simplesmente batem nas namoradas para que estas lhes obedeçam. Por favor, para isso, arranjam um saco de box. E não me digam um cão, que não aceito que maltratem qualquer ser vivo.
Chamem-me retrógrada, velha, quadrada, mas, por favor, projetos de homem levantem a merda das calças para cima! Por acaso sabem o que é um cinto? Uma invenção bastante útil utilizada até meia dúzia de anos atrás cá em Portugal. E, por acaso, sabem que, ao usarem as calças assim tão em baixo significa que estão sexualmente disponível para outro homem? Aqui deste lado, não há tabus, mas bem sei quão homofóbicos o sexo masculino é.
Além disto, não me habituo, recuso-me a habituar a ver pitas com gajos de vinte, maquilhadas como de fossem adultas e a sair a noite e a drogarem-se. É que causa-me uma confusão imensa ver crianças a perderem-se. Rapazes a deixarem-se levar por aqueles que não estudam, que querem ser os Eminem e 50 Cent. Não entendo como é que uma decisão momentânea não gera o arrependimento para algo que se tornou permanente.
Minha gente, tenho dezoito anos, uma vida curta bem marcada e cheia de oportunidades que por mim foram recusadas, pois sabia o que era mais correto para mim. Não digo que isto é um apelo e que me oiça (leiam na verdade), todavia, tinham noção de que nada dura para sempre e que as oportunidades de remediar minimamente o que fazemos passa-nos de todo ao lado.

 
Nameless


400# 100:Abandonada – 22#

Saí da cama à sua ordem, vesti-me enquanto o mirava. Nu. Deitado. Sorridente. Aos seus olhos eu era um boneco.
Busquei pelo meu casaco os olhos. Estava junto a ele.
O meu corpo tremeu e eu engoli em seco. Estiquei a mão e pequei naquela pedaço de tecido vermelho. Arrepiei-me. Ele agarrou-me pela mão, fitou-me de cima a baixo, como se ainda me desejasse. Que nojo. Atrevi-me a soltar-me, olhando-o entre a fúria e o medo. Peguei no meu casaco, acertei os meus sapatos nos meus pés e saí. Afastei-me passo a passo. Desci as escadas, afastando-me da sua casa, para onde ele me havia levado, para falar. Não falamos.
Ajeitei a alça do soutien e desci mais um degrau. Agarrei-me ao estômago e olhei para cima, em busca de ajuda. De algum tipo de suporto. Não havia nada. Não havia ninguém. Não havia Deus. Este tinha-me abandonado.

 
Nameless
 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

399# Teatro: Histórias Escritas por Mim - De uma Mulher Sem Pudor - 4#



Estava eu a ler uma das peças que escrevi e dei comigo a ler a Selminha Moraes, uma das minhas personagens criada em uma semana, para um fim que está cada vez mais longe de se cumprir. Embora não seja grande coisa, gostei imenso do que escrevi a pressa e sem qualquer revisão.
Sem qualquer intenção, deixo-vos aqui a última cena da peça De Uma Mulher Sem Pudor.


"Selminha Moraes – Roberto, Roberto… Infelizmente não podes remendar os teus erros, uma vez que alguém está morto, não pode ser ressuscitado. Sabem, quando morremos, não são só os nossos olhos que ficam mais leves. É também o coração e a mente. Enquanto vivia, sempre achei estúpida aquela ideia de que a dor sentia-se no peito, mas naquela tarde em que encontrei o senhor Roberto Ferreira, não foi a dor da faca que mais me magoou, foi a dor de saber que ele tinha sido o meu confidente durante anos a fio. O facto de ter chegado a dizer que, se fosse mais velho, poderia ser meu pai. E, de certo modo, o era. Agora jaz no outro lado do mundo, com a alma perdida. É triste saber que ele sabia o que lhe esperava e, mesmo assim, ver que cometeu tal erro. Todos sabemos que é pecado, todos sabemos que esse tipo de morte faz sofrer mais. Todos sabemos que não há salvação para os que tiram a própria vida. Mas mesmo assim, tenho de o congratular pela coragem e condená-lo. Já Einstein dizia: “Só existem duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou muito seguro quanto a primeira.”"

 
Nameless