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domingo, 24 de março de 2013

435# Escrever: CampNaNoWriMo - 27#

Escrever... Escrever... Escrever...
Pessoalmente, admito, grande parte da minha vida resume-se a isto: escrever. Começo a achar que deixou de ser um hobby e passou a ser um vício - se bem que acho que já admiti que é um vício... mas seguindo.
Hoje trago-vos o resumo da minha escrita  nestes últimos dias.
Comecemos com a A Violinista. Acho que já conhecem bem esta história, pois foi o meu desafio no NaNo de 2012. Neste momento encontro-me a corrigi-la, ainda não está terminada, isto, porque encontro-me num pequeno dilema, contudo, creio que a termino este ano, algures em Junho, mais tarde do que realmente queria.
Posso dizer que tenho tido imenso gosto em escrever esta história, mesmo sabendo que o estilo não me é novo. Criar este novo mundo e estas novas personagens têm-me dado imenso trabalho, pois tenho de escrever um passado e um futuro para cada uma delas, ao fim de as relacionar com outras sem perder a minha ideia.
A minha segunda prioridade é a QEM. Este projecto foi o meu  primeiro romance - e quando digo romance refiro-me à uma história ficcional, mas do estilo não fantástico - e, sinceramente, juro que não é nada de mais, porém, não me consido desfazer dele, nem deixar de gostar dele, pois foi a primeira história que terminei. Tem um princípio, um meio e um fim que me agradam por completo. Tenho a perfeita noção de que vou ter de alterar um capítulo, porque não quero demasiado drama, apesar de se tratar de uma história de adolescentes, e que é uma narrativa que eu gostaria de ler. Isso agrada-me! Para terminá-la por completo, basta corrigi-la.
Ah! E o motivo pelo qual é uma das minhas prioridades, é o concurso literário da editora Book It. Se concorrer, como penso fazer, este meu romance será a minha aposta. No entanto, se não me vir muito segura dele até meado de Maio, tenho uma outra opção, mas antes de vos falar dela, resumerei, muito rapidamente, o meu desenvolvimento com a PdF.
Para quem não sabe a PdF - Magia, trata-se de uma história de feiticeiros muito simples, na minha opinião, mas que me dá uma enorme dor de cabeça, pois tenho três grandes momentos, todos eles bem assentes em duas personagens principais. Para mim esta é das histórias mais importantes que tenho, porque comecei a escrevê-la no meu oitavo ano, com uma ideia totalmente diferente actual.
De momento tenho dez capítulos, da história, ainda vou no seu início e consegui, finalmente, avançar com o capítulo que me deixou bloqueada durante um mês. Logo, considero este desenvolvimento a minha vitória da semana.
Agora, para finalizar este post que já vai longo, falo-vos da minha segunda opção para o Concurso Literário. Trata-se de uma história encontrada no fundo do baú (ou seja, numa das pastas que tenho dentro de outra pasta que está dentro de outra pasta) e que, muito estranhamente, chamou-me a atenção pela sua sinopse e também pela capa que tinha.

Sinopse: "Myléne tem uma vida simples, baseada num quadrado comum a muita gente: família, amigos, escola e casa. É uma rapariga que se vê sempre livre de discussões e que gosta do seu espaço, da sua cidade. No entanto, desde que começou a estudar longe de casa, começou a sentir uma necessidade de sair e conhecer. Por isso, num acto de coragem e vontade de descobrir, ao receber uma encomenda que não lhe pertencia, decide apanhar um táxi, descer numa cidade que não conhece, subir a um prédio tocar a campainha. Doze dias depois disso, ela não diria que voltaria com a sua decisão atrás, contudo, sabia perfeitamente que teria pensado duas vezes antes de tomar aquela decisão."


Infelizmente, para a minha pouca sorte, esta história não tem mais do que um capítulo escrito. Por outro lado, felizmente, em Abril, vou participar no CampNaNoWriMo e, com uma organização extrema vou: Corrigir a QEM, corrigir e continuar A Violinista, escrever os dois grandes momentos da PdF e escrever o máximo possível da Beijo à Chuva – para os mais curiosos, o título surgiu a partir de um excerto que escrevi aleatoriamente, mas que vai aparecer no segundo capítulo, ainda não criado.

PS: O nome que está na capa da história não é o meu verdadeiro nome, mas sim o pseudónimo que vou utilizar no concurso.

Tenham um bom domingo!

                                                           Nameless
 

domingo, 23 de dezembro de 2012

358# Escrever: Organização - 22#

Adoro escrever! Acho que isso já se tornou óbvio aqui no blog. No entanto, quando me perguntam se faria disto a minha vida, tenho de dizer que não. Escrevo porque preciso, poque é um escape, é a minha imaginação a falar e as palavras que vou engolindo. Tudo aquilo que nós redigimos, acaba por ser a nossa visão do mundo em relação a alguma coisa e, honestamente, eu, não conseguiria escrever tudo o que vejo para ganhar um punhado de moedas. Não. Nunca escrevi com a ideia de ter dinheiro em mente e, duvido que o faça futuramente, pois, aí, deixarei de fazer o que faço por paixão. 
Neste momento, estou concentrada em termonar três histórias: A Violinista, a QEM e a PdF- Magia.
A primeira história já é conhecida aqui no blog, sigam a hiperligação. A QEM (sigla da história), trata-se de um romance adolescente sobre duas pessoas que se apaixonaram, separaram-se, esqueceram-se e reencontram-se, anos mais tarde, em situações completamente distintas daquelas que antes viviam. Eles não se reconhecem e apaixonam-se novamente um pelo outro, mas como é óbvio as coisas não correm bem e há problemas pelo meio e, possivelmente, o final não é feliz. Esta história está terminada. Tem um final escrito e vê-se pronta para ficar na minha estante, numa bela capinha, porém, eu quero alterar alguns pontos desta história, principalmente o final existente. Logo, ao trabalho!
Depois sou capaz de deixar aqui o prólogo para que me deem a vossa opinião.
A PdF - Magia é sobre feiticeiros. 
Adoro Feiticeiros devido a Debra Doyle e James McDonalds. Li as aventuras de Randal e adorei. Foi a sua primeira aventura que me fez ganhar o gosto pela leitura e os livros seguintes trouxeram-me aonde estou agora.
Mas seguindo... A PdF - Magia conta a história de duas irmãs e da sua família. Em como elas são perseguidas por terem o nome que têm. 
Ao fim de se manterem a salvo, vão passando de cidade em cidade até que a irmã  mais velha arranja uma forma de pedir ajuda ao seu padrinho e, desse modo, ele ajuda-as a manterem-se a salvo. No entanto, ao final de dez anos, quando todos pensam que o perigo passou, este volta a surgir de um modo diferente que fará com que uma das irmãs siga pelo caminho errado.
A história tem pelo menos uma pequena aventura em cada capítulo e, pessoalmente, não acho que seja ua história negra, não adequado a crianças. Talvez a  pseudo-pessoas a partir dos doze anos.
A medida que vou escrevemdo vão surgindo dúvidas, porque acho que estou a queimar tempo, ou estou a ser pouco original, ou acho que não sigo pelo caminho certo. Contudo, sei também que o que estou a criar é um esboço. Quando penso desse modo, os receios parecem sumir um pouco e ganho mais alguma coragem para seguir com a ideia. O problema desta história é que é a primeira de quatro partes e posso dizer que esta é a ideia mais complicada que tenho para escrever, pois não tenho um personagem principal concreto. Em cada parte da narrativa tenho duas personagens principais. Mais tarde conhecê-las-ão. Deixo aqui pequenas fichas sobre as minhas personagens e um excerto do que ando a escrever.
Agora... o que hoje me apeteceu escrever é o meu método de trabalho, ou parte dele. O resto deste post vai funcionar, em parte, como digas, como crítica, como modo de opinião... enfim, de x maneiras.
Antes de começar a escrever, tenho de pensar no que é que quero escrever, ou seja, no enredo. Geralmente, nem matuto sobre isso, a ideia surge-me e vou trabalhando até bloquear. E como é que a trabalho? Ao fim de três pares de anos, isto já faz parte do meu dia-a-dia. 
  Decido o género que quero escrever. No caso destas duas histórias trata-se do género Fantástico e Aventura;
  Organizo as minhas ideias em tópicos, mesmo que não tenham uma ordem certa, ao fim de saber os pontos que quero abordar;
  Não penso na perfeição da história quando estou a colocar as ideias no papel - o contrário se sucede quando estou a escrever um capítulo ou uma cena;
  Decido todas as personagens que entrarão na história e o papel de cada uma delas, para que não tenha cenas a encher. Gosto de ser direta, mas não muito direta;
  Partilho as minhas ideias com quem gosta de ler e escrever, para saber as suas opiniões;
  Meio segura do que quero, escrevo os capítulos base da história, de forma muito resumida e, entretanto, vou verificando o envolvimento de todas as personagens. Ninguém pode ser deixado para trás, a não ser que morra;
  Mentalizo-me de que apenas escrevo sobre o que gosto e não sobre o que os outros gostam. Procurar escrever sobre o que os outros gostam e não sobre o que nos interessa, é o primeiro passo para abandonar a história em que estou a trabalhar.
  Começo a desenvolver a história. A mão, no computador, onde quer que seja, usando como base os capítulos minimamente resumidos. Não os escrevo ao pomenor porque apenas necessito de saber as ideias mais importantes e, a partir daí, deixo a minha imaginação trabalhar.
9º   Confio na minha intuição. Se acho que estou a seguir pelo caminho certo, continuo o que estou a fazer, embora pondere sobre outras opções.
10º   Acredito no que escrevo. Mesmo que a minha ideia não seja publicar a história, dou-a. Para cada uma das minhas ideias surge uma pessoa na minha mente para a ler. Por isso, um dos meus objetivos será fazê-la acreditar naquilo que escrevi, mesmo que eu mesma não o creia. Isto é, tenho de ser credível no que escrevo, para que os outros vejam as coisas como eu visualizei.
11º   Escrevo o primeiro capítulo de cada história em, pelo menos, dois pontos de vista. Por vezes nem chega a ser um capítulo, mas sim três parágrafos, ou quatro.
O ponto de vista em que a história vai ser escrita, é uma das coisas mais importantes de todo o enredo, porque as palavras terão de nos fazer embrenhar no que está a ser contado. Se o POV (point of view) for mal escolhido, a narração também pode ficam mal escrita.
12º   Começo a história com algum impacto. Uma narrativa que, desde o início nos promete qualquer coisa, ou um grande romance, ou uma bela aventura, ou um mistério de nos fazer arrancar cabelos, ou mesmo uma personagem que nos interessa, é muito mais chamativa do que uma que nos fala sobre o tempo e os relâmpagos que caiam e rebentavam fazendo toda a gente arrepiar-se. Por favor! Começar uma história a falar sobre o tempo que nada interessa, para mim, é do pior que há. Falemos de qualquer coisa que nos interesse e seja importante.
13º   Se bloquear, leio e releio o que já escrevi e rescrevo o que for necessário rescrever. Honestamente, toda a gente que faz algo por puro gosto, busca pela perfeição. Eu, embora uma bela amadora no mundo da escrita, procuro pelo meu ponto de perfeição em cada parágrafo criado. Nem sempre o fiz, mas vou sempre fazê-lo. Isto, porque quero o melhor para mim e para o 
14º   Leio a história em voz alta. Ao fazê-lo, damos conta dos nossos erros e torna-se mas fácil marcar e corrigir a pontuação, devido ao ritmo da leitura.
15º   Não queimo tempo. Na vida não gostamos de perder tempo e, quando criamos uma personagem, temos de ter noção que elas agirão como pessoas, logo, para quê fazê-la perder três horas a olhar para uma parede em branco? Não tem sentido, pois não?
Uma personagem mole irrita qualquer leitor. Recordam-se da Bella de Twilight? Das críticas que ela recebeu? Grande parte caiam sobre o facto de ela quase não ter vida, parecer um fantoche.
Eu adoro personagens que, apesar de fracas, reagem.

E por hoje, é tudo. Deixo aqui parte do meu método de trabalho que nem sempre é seguido à risca, mas que, quando bem usado, dá-me bons resultados. (Os meus trabalhos de Português que o digam).
Nota da Nameless: A QEM e a PdF não têm os seus nomes escritos, pois tenho pessoas conhecidas que seguem o meu blog e não sabem que sou eu quem escreve nele. Como conhecem as histórias, não quero que comecem a seguir os posts com outras intenções. 


Com a imaginação não há limites.
Estão a espera do quê para sonhar?
Nameless

sábado, 1 de dezembro de 2012

329# NaNoWrimo: 30 de Novembro - O mes chega ao fim, mas o desafio nao...- 16#

  50169 palavras!
  O contador de palavras do NaNoWriMo deu-me mais algumas, mas eu sei que escrevi, em trinta dias, 50169 palavras! O meu objetivo pessoal implicavam mais vinte mil, no entanto, sabem que mais? Estou contente com o resultado. Entre testes, trabalhos, saídas e muuuuita preguiga, acho que isto é aceitável. Escrevi, um prólogo, dez capítulos - dois deles inacabados -, várias personagens - com quem vou adorando trabalhar - e ainda tenho outras para inserir, ao fim de conseguir redigir tudo o que quero.
  É uma pena ver que já terminou, pois já não há aquela pressão nem aquele nervo miudinho que nos obriga simplesmente a escrever e a esquecer da qualidade. O que, ao fim de cinco anos, no meu caso é claro, é complicado. Porquê? Quando começamos a escrever, seja por que motivo for, pensamos sempre em melhorar, em fazer melhor. E isso, acaba por fazer com que deixemos de não saber escrever. E este desafio passa um pouco por isso, fazer-nos voltar à altura em que escrevíamos sem pensar na qualidade. Foi complicado, mas, quando entendi que tinha menos de doze horas para terminar o desafio, caguei-me para a qualidade e dediquei-me a escrever palavras atrás de palavras, com ou sem sentido. E, quando vi que não conseguia escrever um capítulo, passei para outro e, quando bloqueei novamente, voltei ao anterior.
  Escrevi até as onze de cinquenta e seis da noite e, antes da meia noite, consegui o meu selo e o meu certificado.
  Assim que vi a palavra winner soltei um grito de felicidade e bati palmas que nem uma parvinha.

 
  Como disse o A. : Tanta coisa para não ganhares nada.

  É verdade, não ganhei nada, todavia, posso dizer que me diverti e cumpri algo a que me propus fazer. A partir de agora, não posso dizer, de forma alguma, que não posso fazer algo, pois é impossível. Por isso, que se danem os prémios! Estou contente por ter, no mínimo, metade da história escrita e por continuar animada com a minha ideia.
  Alguma coisa a reclamar? Da minha parte não.
  Continuarei a postar o desenvolvimento da história, juntamente com os meus devaneios e futilidades, por isso, se quiserem, acompanhem, pois, Dezembro, será a continuação do NaNoWriMo, mas com a intenção de terminar a narrativa. 
  Eu sei, falo muito sobre escrever... No entanto é assim: uns apaixonam-se por letras, outros por objetos.


Bom Dezembro
Nameless

domingo, 25 de novembro de 2012

326# NaNoWriMo: Novembro: A Violinista - 15#

"- Sei que não faço parte desde mundo. E também sei que,  no mundo a que realmente pertenço, durmo. O problema é que não saberei até quando é que vou permanecer adormecida. Seja como for, foi o homem que ambos vimos que me ensinou
 a tocar o que toco, a falar como falo e a escrever como escrevo. Foi o homem da fotografia que me ensinou a fazer coleções de pequenas memórias, de coisas simples que vão surgindo na mente.
Olhou para o lado e encarou Raimundo com um sorriso. 
- Ele disse que todos nós colecionamos qualquer coisa e que eu deveria colecionar as memórias dos dois mundos, para que nunca me esquecesse de onde estive,  caso não pudesse voltar a ver um dos dois lugares, ou mesmo nenhum deles." - Cassandra

terça-feira, 20 de novembro de 2012

315# NaNoWriMo: 20 de Novembro - Personagens: Escarlate


História: A Violinista

Tipo de Personagem: Secundária

Necessicade Dramática: Caçar o Lobo e ajudar Raimundo a salvar a Violinista.

O que a motiva: O desejo de poder viver em paz e segura, juntamente com os outros habitantes do lugar onde vive.

A visão que tem sobre a sua importância na história: Vê-se como uma peça possível de sacrificar para um bem maior. No entanto, sabe que é importante para a proteção daqueles com quem vive, por causa da  luta existemte entre as feras e os caçadores.

História Original: "O Capuchinho Vermelho"

História (Muito) Resumida (e modificada): No mundo dos sonhos o seu nome é Escarlate, chamam-na Chapuchinho devido a capa que usa para sair. Os que com ela convivem, sabem que é uma caçadora, tendo como alvo especial o Lobo.



Sejam felizes!
Nameless

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

313# NaNoWriMo: 19 de Novembro - A Violonista - 2#

AVISO: ESTE POST É ENOOOORME!!

  FIRST: THERE'S NO AMERICAN NOVEL HERE! 
  (Depois deste grito interior...)

  Olá minha gente! 
  Hoje passei por aqui para vos dizer uma coisa:
  Eu tenho uma boa ideia. Na verdade,  tenho uma ótima ideia. Não o vou negar, não vou dizer o contrário e estas palavras não estão aqui para aumentar o meu ego ou a minha auto-estima.
  Pessoalmente, eu sei identificar porcaria, sei quando escrevo porcaria e sei quando estou a enganar-me a mim mesma, logo, seria hipócrita afirmar que até estou a pensar em algo com potencial quando as minhas ideias são uma bela merda.
  Em relação ao prazo que marquei para comigo mesma para terminar a história, admito que falhei, contudo - há sempre qualquer coisa -, vou chegar às 50 mil palavras antes do final do mês.
  A razão de estar atrasada é a minha preguiça. Ainda não arranjei modo de a contornar e não, mesmo, como auto-disciplinar-me para cumprir tudo aquilo a que me proponho. Parece que nem o NaNoWriMo consegue mudar-me.
  Voltando à história...
  Estou numa altura em que tudo começa a fazer sentido, em que misturo o passado com o presente, sem que se entenda o que raio é o quê. As minhas personagens começam a ganhar forma, ideias e a tomar conta da minha mente - eu sei, deveria ser o oposto. Seja como for, acho que estou a evoluir gradualmente.
  Agora, saltando aquilo que estou a fazer bem e mal, perguntam-me: Por que é que a tua história é uma ótima ideia? E eu respondo-vos, com todo o à vontade que me é possível.
  Bem, para começar, é minha! Digo isto meio a brincar, meio a sério. Acho que os elogios estão a moldar-me a mente e a deixar-me meio convencida. Contudo, é por ser minha que eu posso dizer, mais do que honestamente e desde o início, o que raio é que está errado, certo e o que é que posso mudar e o que não mudarei. Ou seja, é uma ótima ideia, primeiramente, porque é moldável e falível.

  O Segundo ponto não tem muito a ver comigo: Existe romance, no entanto, não é nada que já tenha escrito. Aqui, todas as personagens vivem ou já viveram um amor. Isto não será o ponto-chave da história, porém, terá uma grande influência em tudo o que eu redigir. - Isto é uma loucura minha. 

  O Terceiro ponto tem tudo a ver comigo: Temos mundos paralelos, seres mitológicos, alguns inventados, e lutas com armas medievais! Sei plenamente que há pessoas que não gostam de Literatura Fantástica, nem nada que faça parte do mundo fantástico, contudo, estou a escrever para uma pessoa que gosta disto e que se apaixonou por este género.

 O Quarto ponto é super simples de se dizer e extremamente complicado de se explicar. Ou seja, irei fazer referência à vossa infância! Exatamente, é mesmo isso, à vossa infância. Como se não vos conheço? É simples, vou usar os contos de fadas que todos nós já lemos, relemos e contamos. Como acontece em Once Upon a Time? Não, longe disso. Bem, não muito longe que aqui não tenho aquelas relações todas complicadas e maradas. Nesta história, as personagens que conhecem são pessoas que vivem no mundo real e que apenas se tornam em alguém irreal, quando sonham. Por exemplo, o Lobo Mau, é um rapaz completamente comum que, quando sonha, transforma-se no antagonista da Capuchinho Vermelho, que, na minha narrativa, surge com o nome Escarlate e é uma caçadora. Enfim, longa história que será muito bem explicada - farei o meu melhor nesse aspeto.
  
  Quinta razão para ter uma ótima história: Não acredito em finais simplesmente felizes.
  Lamento muito minha gente, adoro todas as criancinhas do mundo, mas, as histórias com finais felizes, são aquelas que ainda não terminaram. E, a minha ideia vai ter um fim. Todas as personagens, a determinada altura, deixarão de existir. Mesmo que isso signifique a morte de alguém. Sou fã de finais meio-abertos, no entanto, gosto de colocar os pontos nos i's.
  
  Sexto motivo! (Bem, isto já vai longo...) Tenho aventuras e guerras. 
Para mim uma boa história fantástica necessita de aventuras e guerras. Este segundo aspeto pode ser retirado, mas, as aventuras são o que me atraem no livros. Não só pela descoberta e evolução pessoal das personagens, mas também por aquilo que vou conhecer por parte do escritor. Isto é, as suas utopias. Se um dia lerem as minhas histórias, conhecerão parte das minhas ilusões.

  Sétimo aspeto... Sim, minha gente, tenho um sétimo aspeto. Sei que parece muita coisa, no entanto, acreditem, ainda nem vos contei metade, porque nem eu mesma sei! Todavia, de uma coisa é certa, não vou cortar nas ideias! Porquê? Porque tudo fará sentido ao seu tempo. Mas regressando ao sétimo ponto: tenho enigmas, anagramas, desafios, armadilhas, feitiços - não consegui evitar, adoro feiticeiros, eles fazem parte de mim de uma forma inexplicável.

  Oitavo e juro que estou quase a terminar! 
Não tenho lições de moral. Opá, condenem-me, porém detesto lições de moral. Gosto de ler uma história que me mostra um grande ponto de vista sobre a vida ou sobre outra coisa qualquer, mas, coisas como: "Quem te avisa teu amigo é", não são para mim. Isso, meus caros, já eu sei. Já senti na pele, não preciso de o provar através de uma história. Por isso, apenas escreverei aventuras que demonstras o esforço, a vontade, os motivos, aquilo que realmente nos move.
  Nono e atual último ponto: Tenho um Escolhido! Chama-se Raimundo e não foi escolhido por profecia, apesar de também ter uma, mas sim pelo avô, para continuar um trabalho que ficou a meio. É a sua chegada, como outsider, que dará início à todo o movimento que vagueia na minha mente e que passará para o papel.

  E é isto ou coisa parecida que faz com que a minha ideia seja ótima. Tenho grande parte dos elementos que aprecio. Tenho uma base que vai além do que imaginei e vou fazer algo que sempre quis fazer, dar a conhecer o meu ponto de vista em relação a personagens que toda a gente conhece.
  Não sei o que sairá daqui, mas seja o que a minha imaginação e criaturas quiserem. 
  Não deixem de dizer o que pensam, se quiserem comentar, é claro.
   


Não sei quanto a vocês, mas eu acho que vou dormir,
 Nameless