Já não sei quem é que partilhou este vídeo no Facebook, no entanto, ao vê-lo, de certa forma, relacionei-me com ele, tal como muita gente, é claro.
Ainda pensei em escrever um texto a combinar, porém não me saiu nada, tanto que guardei o post e não o publiquei ontem ou ante-ontem. Por isso, vou deixar esta tarefa para outro dia.
No entanto, seja como for, vejam o vídeo, diz muito sobre toda a gente e o espaço em que vivemos.
Eu não nego as minhas palavras, mas também não as afirmo de todo. E o mesmo posso dizer quanto aos meus atos. Pessoalmente, não posso dizer que me arrependo de muitas coisas. Não. Arrependo-me apenas de uma coisa: de não viver mais do que realmente posso conhecer. Só disso é que me arrependo, mais nada. Há pessoas que passam metade das suas vidas a pensar em mensagens que mandaram, em coisas que disseram e em pessoas que já nem sabem, ou nunca souberam, os nomes dos próprios avós, quanto mais de quem os recorda.
Move on people!
Gosto de ter os olhos voltados para o presente e para o futuro.
Sempre quis ser fiel a mim mesma e creio que o tenho sido. Não me fico pela vontade, guio-me pelo que acho correto fazer e não pelo que os outros acham certo. Talvez seja essa mesma vontade de ser fiel a mim mesma que me faz pensar seriamente em estudar fora de Lisboa. Necessito de sair do meu espaço de conforto. Preciso de novos desafios e de novos rostos, de testar-me.
O segundo maior arrependimento ainda não me afeta. Nunca trabalhei profissionalmente e mesmo aquele que pode ser considerado o meu trabalho não foi feito, até agora, com grande empenho, ainda estou a procura da coisa que me leve a dar o meu melhor. Espero, sinceramente, que seja o meu curso universitário.
O terceiro, ter coragem de expressar os meus sentimentos... Faço-o, com mais frequência do que alguma vez poderia ter pensado, no entanto, não deixo nada por dizer, pelo menos do que me incomoda. E, se me alegra, aí é que falo e não tenho medo. A maior parte dos sentimentos são temporários, porém, aquilo que dizemos a alguém, num determinado momento, pode ser eterno.
Manter o contacto com os meus amigos... Recentemente mandei uma mensagem a uma pessoa de que gosto muito. Com quem me dei bem, falava até madrugada. Era uma pessoa da minha turma, quando estava na área de CT. Espera que ela me respondesse, porém, esperei mal, pois nem um obrigado por lhe ter dado os parabéns recebi. Não esperava nada, de forma alguma, contudo, podia-me ao menos ter-me respondido ao olá que lhe mandei. Embora me tenha aborrecido, e ainda aborreça um bocado, se for a pensar no assunto, vejo que a nossa amizade foi morrendo com o tempo, desde que mudei de área. Isto faz-me sorrir com escárnio, do mais puro que há, porque eu sempre procurei manter a amizade com esta pessoa, todavia, tenho de reconhecer a derrota e entender o que é meu, volta.
Por fim, deixar-me ser mais feliz. Vou deixar. Tenho de deixar. Tenho como resolução de ano novo pensar mais em mim e isso aplica-se à minha escolha de sair de Lx. Não posso cá ficar porque dava jeito à minha mãe ter-me em casa, ou porque alguns dos meus amigos vão sentir a minha falta. Não posso. Se baseio as minhas escolhas consoante àquilo a que me moldo? Sim. No entanto, está na altura de deixar os moldes para trás e seguir comigo mesma pela mão. Egoísmo? Sim e ainda bem! É que, modéstia a parte, sou das leoninas (de signo) mais simpáticas e altruístas que conheço e isso até consegue ser irritante. Minha gente, de vez em quando, temos de ser egoístas. Esta coisa é nova para mim, porém, acreditem, acho que me vou sair bem.
Sejam quais forem os meus arrependimentos antes de morrer, espero que não sejam nenhum destes cinco. Espero arrepender-me por não ter visto o sol nascer no dia anterior, ou por não ter preparado uma refeição para a pessoa de quem mais gostar. Quero ter um arrependimento parvo, que me faça rir e não lamentar. Como já disse antes, quando falei da palestra, afinal, a vida tem mais celebrações do que ressacas.
Para todos aqueles cujas entradas manitais, em qualquer rede social, serve como forma de me fazer desejar regressar para a cama, pelo sentimento de deprimência eminente em qualquer ser vivo de coração partido, deixo aqui uma música que, ao que parece, faz-vos falta. Se não é o vosso caso e estão muito bem com as vossas vidas, tanto no sentido amoroso como em outro qualquer, apreciam simplesmente o meu gosto musical.
Bem, com isto, boa noite que o meu dia já vai longo e não fiz nada de jeito.
Tirem dois minutos da vossa vida e vejam este vídeo. Tem legendas em inglês, contudo, são fáceis de perceber.
Caso não saibam, temos toda a nossa vida na internet. Aquilo que usamos diariamente, durante horas e horas seguidas, como se não houvesse amanhã.
Se não ficarem um bocadinho mais conscientes depois de verem este vídeo, é porque não têm noção de como tudo o que colocamos nesta rede globa, internet, nos pode vir a afetar futuramente.
Há músicas que simplesmente deixam-me inspirada e esta é uma delas.
Há pouco tempo atrás estava eu senatada na sala de aula a ouvir os meus stôres falar sobre o futuro dos alunos e aquilo que eles pensavam ou diziam e surgiu-me simplesmente a pergunta: Quem são eles para decidir o meu futuro? Afinal de contas, quem o faz sou eu.
Digo isto porque não acredito no destino. Temos escolhas, logo, somos culpados pelos nossos erros e acertos.
Pergunta: Isso não me assusta?
Honestamente, assusta, porque tenho grandes ideias, por outro lado, sei que posso ser o que quiser, se assim quiser, pois ninguém me poderá dizer que não sou capaz. Acredito em mim mesma, ninguém me pode levar a pensar o contrário.
Adorei este vídeo! É lindo. Diz parte do que penso e, além disso, fez-me sorrir e rir.
A sério, é fantástico ver um rapaz a dizer isto e não uma rapariga. Isto, porque, se fosse feito por uma rapariga, pareceria mais uma lição de auto-estima e não uma mensagem real, por parte do mundo masculino.
Pessoalmente, não gosto de maquilhagem, nunca gostei. Uso decotes, porém, como tenho o peito grande, nem sempre sinto-me confortável com isso. Gosto de vestidos e não de saias. Sou uma pessoa prática. Calças, ténis e camisolas de malha ou t-shirts e casacos. Não me peçam para pôr em saltos altos, só o faço para festas, não para a escola, nem nada que não seja minimamente importante.
Vá, confesso que estou sempre a roubar casacos, porque os meus não são realmente casacos de Inverno. O Zic sabe bem que, se ele não estiver a usar o seu casaco eu usa-lo-ei. No entanto, quando me oferecem o casaco, tenho por hábito recusar. Se eu tenho frio, não vou deixar que a outra pessoa também sinta frio. É uma razão lógica.
Não gosto que gastem dinheiro comigo e que não me deixem gastar dinheiro com essa pessoa. Agradeço e acabo por sorrir, contudo, sinto-me realmente mal por ver alguém a dar-me coisas sem aceitar seja o que for como forma de agradecimento. Hum... Indago-me se é aqui que a parte do estar contigo é a melhor coisa que podia ter, não tens de me compensar em nada, entra...
Enfim... Qual é a vossa ideia em relação a este vídeo? Identificam-se com ele ou nem por isso?
E, por amor de Deus, não me venham com comentários parvos de "É gay, os homens gostam de gajas que mostrem o corpo", que eu depois respondo-vos: "Sim, claro, para as chamarem de putas..."
Adorei este vídeo. É simplesmente isto que posso dizer.
Se não é a primeira vez que me visitam, sabem que não sou uma pessoa religiosa, no entanto, respeito todas as religiões, porém, não considero que nenhuma seja mais certa do que a outra.
Se cresse em Deus, ou em outro ser superior, teria a certeza de que não escolheria religião alguma a qual pertencer. Acho que é pela ideia de que, na verdade, não pertenço a nada, a lado algum, apenas ao meu mundo, que vou criando com o tempo e alguma paciência.
Para além de ter gostado imenso do vídeo, concordo com o que ele diz, não porque sim, mas porque sou uma ateia que conhece a Bíblia, que a leu e, por vezes, ainda a lê. Por interesse, curiosidade, vontade de compreender a visão dos outros e entender as suas interpretações e todas as metáforas que se escondem entre tantos versículos.
A religião é algo que o Homem que criou, algo pelo qual o Homem peleja e mata. Uma desculpa para cometerem erros e não os admitirem. Apenas mais um motivo para serem menos racionais e mais selvagens. Se bem que até os animais selvagens são mais mansos, pois estes apenas matam por necessidade ou quando são atacados, ou o seu espaço é invadido. Além disso, duvido que ser superior algum tenha dito aos homens para matarem-se uns aos outros em seu nome, quando um dos mandamentos é "não matarás". Duvido que um ser sobrenatural tenha dito que as mulheres são seres inferiores, quando, tanto quanto entendo, todos os "seus filhos", são iguais aos seus olhos, ou que descriminar era a melhor forma de ensinamento, em vez de apelarem pelo respeito. Se me quiserem entender melhor, perguntem a uma pessoa religiosa o que pensa sobre a homossexualidade e ela responder-vos-á, quase de certeza, com um comentário pouco inteligente. Eu já fiz a experiência e, o que me chamaram, foi de doida e disseram que eu tinha de compreender que ser gay é obra do Diabo e é errado. Claro que este papel do mau uso da inteligência não se refere somente aos crentes, vai para além disso, mas agora não é o caso.
Há muita coisa que as pessoas dizem, interpretam mal e defendem que não está certa. Mas o que é que isso importa? Desde que se siga a religião, está tudo bem.
Vivo numa casa onde sou a única ateia, onde apresento argumentos para a minha escolha de vida e diferencio a crença entre a evolução das espécies e o aparecimento dos animais e do Adão e da Eva.
O rapaz do vídeo crê em Deus e na Bíblia, de resto, pouco ou nada sei e não me parece que vá perguntar. Contudo, seja como for, temos este ponto de vista semelhante: Apagamos a ideia de religião das nossas vidas. Por isso, se um dia acreditar num ser superior, não terei religião, por mais acertada que esta me pareça, pois, princípios, eu tenho, todavia, não correspondem inteiramente ao que um grupo defende. Correspondem àquilo que eu aprendi a defender e respeitar ao longo da minha vida.