sábado, 31 de dezembro de 2011

55# Post Scriptum - 5#

“E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar…
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde, agora, importa-me simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar a alguém de ‘Amigo’.
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, ‘o amor é uma filosofia de vida’.
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria ténue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas…
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar…
Agora simplesmente durmo para sonhar.”
Walt Disney

Obrigado Walt Disney por mudares a minha vida desde que a conheço e por dares mais um sorriso por reler um dos teus maravilhosos textos. Que continues a ser eterno e que as tuas obras permaneçam para sempre. E, finalmente, por fazeres parte do meu último dia de 2011, por teres escrito palavras que se mantêm dentro de nós como se nada tivessem para dizer.

Sorte nº17 minha gente, que os céus sejam vossos, para que não tenham medo de viver como se fossem imortais, NamelessGirl

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

54# Outros Pensamentos - 15#

Tenho saudades de escrever, de  chorar com as minhas próprias palavras e de sentir que fiz um bom tabalho.
Tenho saudades das vozes das minhas personagens e das suas personalidades insolentes, porque agora apenas vou lendo, comentando e caindo sobre o aborrecimento.
Ganho desejos de terminar histórias e de conseguir passar as minhas ideias para palavras. Acredito que seja apenas uma fase - é sempre uma fase - todavia, cansa e, entrementes, vou sentidno saudades do que nunca tive e, muito provavelmente, nem terei ou conhecerei.

Sorte nº17, NamelessGirl



53# - Devaneios 11#

Entre os meus devaneios e pesquisas de músicas na internet fui dar com este vídeo, sem saber como.
O futuro da publicação.
Adorei.

Sorte nº 17, NamelessGirl

52# Devaneios - 10#

Como podem ver o blog está novamente diferente, porém, tive de o mudar, pois estava a causar alguns problemas ao iniciar.

O mau desta máscara é que não dá para colocar a minha música, mas enfim, prefiro que ele funcione bem.

O final do ano vem aí e, como é tradição minha, faço sempre uma reflexão pessoal sobre o meu ano, por isso, aqui vai:

Janeiro

Ainda no décimo ano com os novos colegas e os velhos inimigos. Fresca em Línguas e Humanidades, porque tinha saído de Ciências e Tecnologias.
Foi engraçado andar por aí a explicar o porquê da mudança.

* Não gostei.

* É tudo muito certo, nada é vago, ou seja, é tudo muito pouco humano e eu não gosto de coisas onde a suposição não é válida.

* Se continuasse naquela turma ou matava alguém ou matava alguém.

Os fatores são imensos e infindáveis, mas fiquemo-nos por estes.
Os dramas, as confusões, a criancice que nunca mais mantiveram-se, as viagens de turma e as visitas de estudo também, não foi nada de novo para a minha existência.



Fevereiro  Março  Abril

O tempo passou de rajada, mal me recordo do que é que fiz nestes três meses. Todavia, posso afirmar com toda a certeza de que foram tempos de grandes desilusões, onde eu e alguns dos meus amigos sentimo-nos apunhalados pelas costas. Isto, porque todos os anos fazemos peças de teatro ou apresentações de dança e no ano letivo passado nada disto aconteceu, pois o nosso personagem principal da peça decidiu sair e levou algumas toscas apaixonadas com ele, para criarem o seu próprio grupo, que nem chegou a existir.
Ou seja, para além de nos prejudicarem, perderam a confiança de imensa gente, o que é sinceramente triste.

Maio

Já me cheirava a verão nessa altura. As aulas já me passavam ao lado e a única coisa que queria era um bocado de sol, praia e gelados.
Recebi e fiz testes, que correram lindamente. Senti-me mais feliz do que nunca e fiz planos que se concretizaram neste ano letivo.


Junho Julho

Vento, chuva e nada de praia. Bosta!
Este ano foi o que mais me aborreceu, frustrou, sem dúvida alguma. Esperei seis meses para o verão e ele apareceu-me com um tem,po de fazer fugir.
Conclusão: Sem nada para fazer, com o meu irmão e a minha cunhada a trabalhar, fui tomar conta do meu sobrinho e da cadela. Pelo menos pude escrever, inventar coreografias e assentar as ideias para o futuro – nem me recordo que eideias eram essas, porém, recordo-me de ter pensado nelas.

Agosto

Um pouco de sol e menos vento, mas nada de praia.
Pela primeira vez em quatro anos passei as minhas férias longe do meu paraíso.
Por outro lado, estive com as minhas amigas, que não via há muito tempo, festejei o meu aniversário com ela – o meu bolo foi um gelado enorme e a minha vela uma colher… :D
Passei muito tempo ao sol e, sinceramente, conclui que aquele verão em que pouco tinha feito, saído ou stressado, havia sido o melhor de todos até o momento.

Setembro Outubro

Novo ano letivo…Aulas… compras de matérias… notas… professores… colegas… estudar…arranjar vontade para estudar… não estudar… fingir que estudo… esquecer que tenho testes…trabalhos…mais trabalho… outro trabalho… matem-me… quero dormir… Testes… Escola outra vez… Hu, uma festa de aniversário. Não posso ir, tenho testes e trabalhos para fazer…
 Meses infernais! Ser estudante é do pior que há. Entulham-nos de trabalhos, provas escritas. Fazemos de tudo e no final recebemos uma nota miserável, porque os professores são estagiários ou novos e não nos conhecem. Uau… Brilhante.
O que valeu em Outubro foram as temperatural altas que me fizeram sentir mais animada para ir para a escola. Obrigado aquecimento global por teres alegrado o meu mês.


Novembro

A preocupação com as notas, médias, a última oportunidade para subi-las...
Ai... Ai... Os suspiros que lancei neste maldito mês, totalmente reservado para as aulas, onde o desejo de por desnsaço por enorme.
No entanto, apesar de todas as queixas, valeu a pena, embora a minha média não tenha sido muit alta, 15, 3 valores...


Dezembro

Este mês foi o mais desequilibrado de todos. Num momento estava no topo do mundo e no outro estava a ser esmagada...
Entendi, mais uma vez, que as desilusões podem vir por parte de qualquer pessoa e que, por isso, não devo elevar tanto a fasquia quando vejo alguém como um exemplo a segir num determinado ponto da minha vida., Por outro lado, reconvenci-me de que não vale a pena desistir de nada, porque se queremos terminá-la, devemos fazê-lo, com ou sem ajuda e que nunca nos devemos perder dentro das ideias dos outros e esquecer as nossas.
Do que me recordo num resumo rápido, esta foi a minha vida, cheia de vaivéns e pormenores escondidos, porque não vou falar delas.

Conclusão a que chego: Tenho de me organizar melhor, começar a ler um bocado menos quando tenho testes, a confiar nas pessoas certas – o problema é que desconheço a definição de pessoa certa.
E tenho de crescer mais devagar, pensar com mais clareza e ter menos medo de arriscar.
Deixar as amarguras para trás e entrar em 2012 não com o pé direito, mas com uma mente cheia de ideias que me podem ajudar em qualquer momento.


Feliz Ano Novo!



Sorte nº17, NamelessGirl


51# Amigos

 Amigos Loucos e Santos.
Um dia sem vocês é não ter sal na vida...


Sorte nº17, NamelessGirl

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

50# Resoluções de Ano Novo

Novo visual para um novo ano que se aproxima.
Sei que mudo diversas vezes, mas isso é porque nunca encontro um template que me agrade de todo, por isso, vou mudá-lo mensalmente e não mais. Este é do mês de Dezembro, depois mudá-lo-ei em inícios de Janeiro.
Janeiro…
As aulas estão prestes a começar e nada parece ter mudado, porém, em mim, imensa coisa mudou, muita gente em meu redor mudou, ou seja, nada está igual.
Ainda não criei metas, nem vou criar, todavia, não penso correr juntamente com o vento, acho que as minhas decisões devem ser tomadas consoante a ordem que a minha vida seguir.
Proíbo-me de fazer lista, porque, para mim, nada planeado numa lista com tempo limitado é genuíno, mas, por outro lado, permito que faça sempre algo: Nunca desistir de nada, pois desistir é tomar o caminho mais fácil, porque, mesmo quem sofre, deve chegar até a final.
Beijos e boa sorte com as energias de Ano Novo.

                                                                                   Sorte nº17, NamelessGirl 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

49# A NamelessGirl - 13#

E a NamelessGirl está mais do que feliz hoje, pois o seu primo nasceu na noite passada, quase no Natal.

Tem mais de três quilos, bochechas enormes e é mulatinho… LINDO!!
Boa semana, minha gente e, como sempre, Sorte nº 17, NamelessGirl


I'm on the top of the world!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

48# Escrever 5#

E vou arriscar…
Não sei se já o disse, mas odeio, que me limitem digam que não posso fazer uma determinada coisa por não ainda não ter dezoito anos ou mais. No entanto, acabei de escrever uma história e pedi que a corrigissem e que me dessem a opinião.
Enviei-a a algumas pessoas, para que a pudessem ler e até agora não recebi muitas criticas más e debati as opiniões das críticas negativas – o que é ótimo.
Contudo, segundo alguns editores e escritores ditos profissionais – digo “ditos”, porque para a mim a escrita é como a filosofia, não se pode ser um profissional a filosofar se há sempre pontas soltas e lacunas que não podem ser tapadas -, pessoa alguma deve publicar um livro antes dos vinte e cinco anos. Ou então antes de ter lido um determinado número de livros que, pessoalmente, acredito que seja um exagero.
Porém, como eu gosto de desafios, vou arriscar a minha sorte e tentar publicar a minha obra. Não digo que seja algo muito novo e original, mas é importante para mim e tem significado. E, para além disso, acredito que com críticas construtivas posso chegar longe e melhorar, contudo, para isso, preciso de uma oportunidade, todos precisam.
O que me leva a outro ponto da limitação que não suporto: O facto de ser portuguesa.
Sabiam que em Portugal ser um escritor português é uma desvantagem, porque os editores acreditam que os escritores portugueses não vendem? Talvez seja verdade, mas a minha pergunta é a seguinte: Deram-lhes pelo menos uma oportunidade? Sei que o objetivo que qualquer indústria seja fazer dinheiro, todavia, publicar apenas o que é estrangeiro porque está na moda não é a melhor opção…
Enfim…

Sorte nº17, minha gente, que esta NamelessGirl vai aproveitar o dia para retomar os trabalhos da escola.

domingo, 25 de dezembro de 2011

47# Entre Blogs


“Can I tell you something I have learned? I have learned that we each have a choice to make.
The choice is this: When we create art, do we approach it like a traveler sticking wisely to the path, walking at a well-paced stride?
Or do we stray off of the path, get lost in the brambles, climb the surrounding trees, dream in the tall thickets?
We each have a choice to make.
When we make that choice, that is when the angels awaken and whisper, "Oh, this one is ready, now.”
in, Shadowness    


        Sorte nº 17, Nameless Girl


sábado, 24 de dezembro de 2011

46# Boas Festas!



Aqui a NamelessGirl deseja um feliz Natal e um ótimo Ano Novo!
Muitas prendas, tanto para os grandes como os pequeninos…Divirtam-se, comam muitos doces, mas cuidado com os dentes. Esqueçam o peso e as calorias, aproveitem bastante. 


Sorte nº 17, NamelessGirl 




45 # Auto-estima


Ninguém nasce com auto-estima, este sentimento que faz parte do nosso dia a dia, deve ser cultivado e compreendido por todos.
Fazendo referência à minha publicação Trauma, sei que esta tarefa não é fácil, porém, os fatores que nos influenciam não estagnam apenas nas ações de terceiros – embora estas nos encaminhem e incutam para um determinado trilho.
A capacidade de comprimir este amor numa determinada pessoa, depende também da sua personalidade, do seu estado físico e mental. Para isso, esta aptidão deveria ser ensinada, como se fosse uma disciplina. Consequentemente, acredito que nas escolas deveríamos ter aulas de auto-estima.
É que, em doze anos de estudos, analisando todo o meu percurso escolar, interrogo-me que raio fiz nas aulas de Formação Física, Área de Projeto e Estudo Acompanhado. Em mais de cem horas perdidas – do 5º ao 9º ano, agora 10º -, nunca nos ensinaram a debater, a falar, a gostar uns dos outros ou de nós mesmos, a ser autossuficientes – algo que comprovo agora que estou no décimo primeiro ano, pois os meus colegas não sabem tirar apontamentos ou fazer resumos para estudar, algo que deveria ter sido ensinado nos ensinos básico e preparatório. Algo que aprendi com os meus pais e com a minha irmã mais velha e que agora ensino a quem me pede ajuda.
Entre este tempo perdido e o nada que fazemos, poderíamos estudar e conhecer formas de não nos deixarmos afetar por fatores exteriores e interiores, combater o que nos pode levar à baixo e arranjar maneiras de levantar quando caímos. Enfim, deveríamos conseguir bastar-nos a nós mesmos e a ser mais abertos para com alguém que nos pode ajudar. Porém, a escola não faz isso, por vezes, procede de modo contrário. A auto-estima não é apenas o gostar de si mesmo, é também sentir-se bem em qualquer situação, ter a capacidade de não desistir de nada.
Por exemplo: Hoje estive com uma amiga e reparei, mais do que nunca, que ela tem uma auto-estima muito baixa, quase nula e o que a leva a este ponto é o facto de ser forte – odeio a palavra gorda, mesmo que esse seja o termo mais usado, é o mais ofensivo, mesmo que não pareça. – Contudo, apercebi-me que esse sentimento de insatisfação consigo mesma foi crescendo ao longo do tempo, porque ela fez nada para mudar o seu estilo de vida ou para se sentir melhor consigo mesma. E digo-o porque falei com ela sobre esse assunto e, como infelizmente esperava, não me fez muito caso. Mostrou-se incomodada com o tema, aborrecida, desinteressada, tentou escapar ao tema da conversa, mas eu não pude deixar, pois quero o melhor para ela.
Durante a conversa ela afirmou que o seu professor de educação física disse-lhe que ela era uma gorda, preguiçosa sem qualquer tipo de auto-estima, pois recusava-se a fazer os exercícios do mini trampolim.
Agora pergunto-me: É esse o papel de um professor? E é o papel dos seus colegas rirem-se ou, no mínimo pedirem ao professor para ser mais moderado com as suas palavras? Qual é a função da escola quando sabe de uma ocorrência como esta? Fechar os olhos, porque este docente não será o primeiro a dizer algo parecido? E como é que o aluno vai passar a reagir nas aulas seguintes? Se antes não tinha qualquer à vontade terá algum depois?
É-me possível colocar aqui “n” perguntas, no entanto apenas volto à fazer referência à afirmação de antes: Se a escola nos ensinasse mais sobre como nos conhecermos a nós mesmos e como ter uma maior capacidade de defesa e de entreajuda, mesmo perante um professor, a reação de um aluno ao longo do ano não seria melhor?
O que eu quero dizer, mesmo que não tenha sido muito objetiva é que o Ministério da Educação deveria propor aulas extra-curriculares que nos ensinassem mais sobre nós mesmos e sobre os outros. Disciplinas que nos ajudassem a viver sociedade, como linguagem gestual, educação sexual, aulas que nos ajudassem a conhecer as profissões que temos ao nosso dispor. Os alunos passam, muitas vezes, mais tempo na escola do que em casa e nem sempre possuem uma relação familiar satisfatória, o que poderia ser compensado no local escolar.
É apenas uma ideia… Pensem nisso…
Sorte nº 17, NamelessGirl
PS: Este é o post mais longo que já escrevi… 



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

44# Pessoas


Em ruas de Lisboa, depois de ter sido arrancada da cama, arrastada para um autocarro, dois metros, escadas rolantes e empurrada pelo “El Corte Inglés” de S. Sebastião, apercebi-me mais do que nunca que não suporto pessoas. Contudo, juro que tento.
Não me mostro mal disposta, mal encarada, até sou uma pessoa sorridente, todavia, não suporto que me olhem de lado, que analisem a minha roupa de cima à baixo e que me comparem com quem eu não me pareço. E muito menos que interrompam uma conversa minha para se atirarem a um(a) amigo(a) meu(minha) ou para me lançarem uma piropo ridículo e irritante.
Tento, todavia, não me é possível compreender o que se passa pela mente dos outros, porque não gosto de fazer julgamentos quanto ao que alguém é. Desconheço a sua vida, a sua personalidade, muitíssimas vezes nem sei o seu nome, nem imagino e, se tentar adivinhar, provavelmente ficarei longe da resposta correta.
Se ignoro tanta coisa sobre a pessoa, mesmo que pareçam banalidades, que direito tenho de aborrecê-la com os meus olhares e comentários? Se sei que é de mau tom interromper a conversa de alguém, porquê fazê-lo e, ainda por cima, ser mal-educada para com as pessoas em redor.
Por mais pequeno e inconsistente que pareça o meu incómodo, os aspetos que mencionei são chatos! Dão-me vontade de bater em alguém e é por isso que, por vezes, desejo encontrar uma lamparina mágica e pedir ao meu pequeno génio que as chapadas não doam, só para o caso de me apetecer atacar alguém.

Sorte nº 17, NamelessGirl



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

43# Trauma 1#


Hoje definiram-me como uma rapariga negativa. No entanto, não pude discordar mais, porque eu não sou negativista, sou realista. Sei ver o certo e errado na minha vida, o que me faz bem e o que me faz mal.
Principalmente agora, que sou mais crescida e que posso pensar por mim mesma e analisar toda a minha vida até ao momento. Consigo entender que a cada momento que era magoada, ia criando camadas que me protegessem para o resto dos meus dias, a minha personalidade ia-se tornando mais rude e eu, automaticamente, não conseguia ser tão “doce” como era quando era pequena.
Estupidamente, a culpa não era minha, ou melhor, era, pois nasci gorda e, em criança, continuei a ser gorda, porque nunca não me importei nem hoje me importo em ser um estereótipo e porque nunca gostei de chatear os meus pais com pequenas coisas como: Os meus colegas gozam comigo ou que outra coisa qualquer aconteceu, principalmente e entendendo que já vivi problemas maiores do que aqueles.
Hoje, sem qualquer dúvida, tenho a certeza de uma coisa, o meu passado traumatizou-me, a minha psicóloga – que apenas vi seis vezes na vida ou quase, quando tinha seis anos ou sete –, disse o mesmo. E isso magoa, porque, supostamente, a infância deveria estar carregada de boas memórias. Porém, as pessoas que nos rodeiam são simpáticas o suficiente para não permitir tal coisa e não querem saber, pois uma gargalhada momentânea sabe bem melhor do que a marca que fica gravada noutra pessoa para sempre.
Não exagero, de modo algum, os resultados vêem-se atualmente. Jovens de se suicidam, genocídios por parte de alunos fartos de tratamento que lhes é dado por parte de colegas. Pessoas que se escondem por detrás da comida e outras que deixam de comer, para se encaixarem em moldes para os quais não foram feitos. Ou seja, são pequenas peças de um puzzle que no final ao serem juntas, terão uma única palavra: Trauma.
Recentemente, ouvi dizer que o trauma existe para que não deixemos que determinados acontecimentos se repitam connosco. Em parte, concordo, todavia, o trauma limita-nos, pelo menos limita-me, proibi-me de imensa coisa, de modo instintivo e exaustivo.


Sorte nº 17, NamelessGirl


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

42# Vida


Nem todos nascemos com uma folha em branco.
Acredito profundamente que começamos a viver assim que começamos a existir. Por isso, não nos podemos intitular, de todo, uma folha em branco. Todos nós trazemos connosco para este louco cabaré pelo menos uma palavra que nos acompanhará até o final das nossas vidas.
Possuo dois pontos de vista quanto à nossa vida ser o tal cabaret:
a)    Ou é uma bela porcaria, com mais baixos do que altos, onde tudo parece lixar-nos o juízo – digo lixar para passar o termo mais rude
b)     Ou então, é uma festa e sabemos aproveitar todas, ou quase todas as oportunidades, que nos são oferecidas, mesmo conhecendo os altos e baixos da vida.
Durante as minhas viagens de autocarro ou caminhadas, em que tento pensar no que mais ninguém pensa, acabo por observar as pessoas, analisar a suas maneiras de andar e as palavras que usam. Entendo então que as suas cabeças encontram-se sempre abaixadas, as suas palavras são apenas queixas e quase nunca ou mesmo nunca sorriem. Ou seja, a maior parte das pessoas que vejo fazem parte da primeira alínea.
Os donos da segunda alínea são geralmente crianças. Nem falo dos pré-adolescentes ou dos adolescentes, pois estes encontram-se envolvidos por uma onda de vivências muito virada para “Morangos com Açucar”, “Gossip Girl”, “90210”, “Degrassi” e etc… Pois elas continuam e nunca acabam.
As crianças são o sorriso do mundo, o ideal de vivência em termos de alegria, porque sorriem, riem, dizem o que pensam e não têm medo do cometer erros. Aceitam correções e questionam sem limites de porquês e a sua paciência apenas estoira quando não lhes fornecem as respostas que consideram necessárias.
Fielmente, acredito que estas crianças podem ser eternamente donas da segunda alínea, caso não sejam moldadas de um modo, não digo incorreto, contudo, estrito. Pois a nossa sociedade é fixa, os seus valores não mudam, as suas restrições aumentam e apenas o tamanho da roupa é que diminui – para infelicidade da minha vista e pensamentos. Falo como sendo uma adolescente de dezassete anos que presa o seu espaço privado.
Eu, pessoalmente, vejo a minha vida a balançar entre as duas alíneas, como toda a gente, aposto, no entanto, reduzir-me à primeira parece chegar ao risível. Portanto, tento sempre chegar à primeira, sorrir mais do que quero, nunca fingindo o meu estado de espírito, mas tentando analisar o ponto positivo de uma atitude ou consequência errada.

Sorte nº 17, NamelessGirl


41# Escrever - 4#


Este pequeno excerto faz parte de uma história que tinha na gaveta há já algum tempo e que chamou-me por ter saudades de ver a luz do dia.

“Raios S.! Raios!
Confesso que conheço erros e erros. Que já tive pensamentos macabros e ações ainda mais sórdidas, mas esta ideia ultrapassou-me.
Quando soube que falaste de mim ao L., a raiva ferveu-me no corpo, percorreu-me cada veia vital do meu ser e evitou explodir junto ao homem que me diz amar, tal como tu dizes fazer.
Juraste nunca dizer o meu nome, juraste nunca contar à ser algum que me conhecias, que eu existia, que era verdadeira, porém, um homem apaixonado nunca cumpre uma promessa. Pelo menos é o que tenho vindo a constatar nestes últimos meses.
Indago-me então: Pensaste na tua promessa antes de dizer o meu nome? Pensaste nas consequências da tua putativa paixão? Aposto que não, tenho a certeza que não!
Sou obrigada a confessar que és um grandessíssimo filho da mãe. Egoísta e macho! Esse é o teu grande mal, seres tão macho. Os homens que gostam de ter o poder nas mãos não conseguem ficar sem se gabar, têm de o fazer. Creio que alguma vontade de falar aguça-vos nas veias.
…”
Sorte nº 17, NamelessGirl


sábado, 17 de dezembro de 2011

40# Pura Verdade - 3#

Por vezes retomar uma amizade com alguém não é fácil, pelo menos para mim não é, porque quando sou traída, seja de que forma for, é quase impossível recuperar a confiança dessa pessoa. No entanto, quando entendemos que um pedido de desculpas é sincero, não tem mal nenhum dar o braço a torcer e reiniciar uma amizade com uma simples palavra: "Olá"


Sorte nº17, NamelessGirl





39# Post Scriptum - 4#


"Nem sempre as palavras que saem da minha boca, são as mesmas que ecoam pela minha cabeça." (Dari Villas)

Sorte nº 17, NamelessGirl


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

38# A NamelessGirl - 10#


Este período nem faço a média… Linda do jeito que está deve rondar os catorze valores…
Que desilusão.

Sorte nº17, NamelessGirl



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

37# Crítica Literária: Amande de Sonho - 3#


Livro: Amante de Sonho
Autor: Sherrilyn Kenyon
Editora: Saída de Emergência

Sinopse: Grace Alexander, uma bonita terapeuta sexual de Nova Orleães, julgava estar destinada a uma vida sem paixão. Até ao dia em que a amiga Selena a convence de que, por artes mágicas, poderá convocar um escravo de amor durante um mês. 


Certa de que a magia da amiga irá falhar, Grace deixa-se levar pela aparente brincadeira…

“Caro leitor, 


Estar preso num quarto com uma mulher é fabuloso.Estar preso em centenas de quartos ao longo de dois mil anos não o é de todo. E estar amaldiçoado dentro de um livro como escravo de amor para a eternidade, arruína qualquer guerreiro espartano.Como escravo de amor, sei tudo sobre as mulheres. Como tocá-las, saboreá-las e, acima de tudo, como dar-lhes prazer. Mas quando fui convocado para satisfazer as fantasias sexuais de Grace Alexander, encontrei a primeira mulher na história que me viu como um homem com um passado atormentado. Só ela se preocupou em levar-me para fora do quarto e mostrar-me o mundo. Ensinou-me a amar de novo. Mas não nasci para conhecer o amor. Fui amaldiçoado para caminhar sozinho pela eternidade. Como general, aceitara há muito a minha sentença. No entanto, agora encontrara Grace – a única coisa sem a qual o meu coração não consegue sobreviver. 

Poderá o seu amor curar as minhas feridas e quebrar uma maldição milenar?”

Julian da Macedónia 

Opinião: Não sei quanto às outras pessoas que leram este livro, porém, não estou satisfeita com o resultado de modo algum. É-me impossível.
O que este livro nos traz de novo? O uso de deuses gregos, no sentido literal do assunto, contudo, usados corretamente.
O que é que não traz de novo? Tudo! Porquê tudo? É simples. Nesta obra é-nos apresentada uma mulher chamada Grace pouco confiante em si mesma que vive agarrada ao passado em todos os aspetos da sua vida. Desde a morte dos seus pais à sua última relação sexual, que por acaso foi a primeira, o que se revelou uma péssima experiência.
Para salvá-la de todos os seus medos e fazê-la sentir segura, surge um guerreiro da Macedónia, capaz de fazer homens voar até dez metros de distância com um único murro.
Conclusão desta primeira impressão: O Romance virou uma comédia, ainda por cima ridícula, pois, para quem tinha problemas com relações sexuais e homens, revela-se muito fácil de tocar. Sim, tocar, porque a única coisa que ela não permite é que ele complete o serviço.
Perdoem-me a linguagem, mas há determinadas coisas que me tiram do sério. Nenhuma mulher magoada deixa que um homem que ela mal conhece, ainda por cima saído de um livro graças à um feitiço, a toque por todo o corpo e a faça ter orgasmos à força toda… Sejamos sensatos.
Próxima impressão: O nosso deus grego, que é um mortal, mas que é todo bom como o milho que deixa qualquer mulher babar por mais, é filho de Afrodite, irmão de Eros e Hades é está condenado à uma maldição que não pode ser quebrada, pois ele está condenado a não ser amado por ninguém.
No entanto, quem é que possui a capacidade de quebrar esta maldição devido ao mero facto de ser uma mulher de Alexandria, ou seja, uma pessoa que possui o nome Alexandre no nome? Grace Alexander.
Bem... Neste momento eu revi na minha mente uma cena à Star Wars quando o Luck (acho que é assim que se escreve) descobre quem é o seu pai...
"Tu mataste o meu pai"
"Eu sou o teu pai Luck"
Uh... Drama...
"Julian, o meu nome é Alexander."
A sério, pensava que a tarefa ia ser mais complicada do que isso. E afinal até foi, pois, para quebrar tal maldição, é necessário que o Julian e a Gace tenham uma noite de sexo sem interrupções.
Pois bem, aqui revertemos para todo o conteúdo que me tem irritado neste livro. Para que fique claro, não tenho problema nenhum com cenas de sexo, todavia, quando um escritor encobre soft-porn com uma pequena história que mais soam a vídeos pornográficos eu fico fula – por favor, não pensem mal de mim, eu não tenho o hábito de ver filmes pornográficos, contudo, sou uma adolescente com um grupo de amigos tão parvo quanto eu.
Pontos positivos do livro: Conseguimos algum sentimentalismo, quando não é enjoativo num capítulo, porque a escritora não se cansa de dizer quão magoados estão ambas as personagens e como não querem magoar-se uma a outra – sexual e psicologicamente.
Não sei que mais dizer, a história soa como um drama adolescente onde a rapariga encontra o rapaz loiro, todo bom, com abdominais bem definidos, que sonha com sexo – acho que já me referi a esta palavra imensas vezes – e que todas as raparigas desejas, mas, por outro lado, os rapazes odeiam, por puro ciúme…
(Suspiro muito forte!)
Não sei o que fazer com livros… Acho que vou deixar de ler, porque se continuar a ler coisas que me irritam a mente, vou ter um curto circuito cerebral.

Tenham um ótimo dia! Nameless