terça-feira, 16 de outubro de 2012

271# Cinema: Elizabeth

 Sinopse: "Inglaterra, 1554. O país está dividido entre católicos e protestantes. Mary Tudor (Kathy Burke) está no poder e uma católica fervorosa, mas tem um tumor que a deixa com os dias contados. Sua meia-irmã, Elizabeth (Cate Blanchett), uma protestante convicta e a primeira na linha de sucessão. Elizabeth levada até a rainha, que tenta fazê-la prometer que o país seguirá o catolicismo. Mas, apesar de poder morrer, Elizabeth diz que será fiel sua consciência. Já no leito de morte de Mary Tudor, o Duque de Norfolk (Christopher Eccleston) tenta fazer em vão com que a rainha assine a pena de morte de Elizabeth que, com a morte de Mary, coroada rainha. Entretanto, Elizabeth herda um país falido, sem exército e com inimigos por todos os lados, até mesmo na sua própria corte, forçando-a a calcular cada passo para permanecer no poder. Inicialmente ela comete erros graves, mas gradativamente vai se firmando e, sempre aconselhada por Sir Francis Walsingham (Geoffrey Rush), ela planeja matar todos os seus inimigos para consolidar seu poderio."

Opinião: (Aviso, contém informação sobre o filme) 
 Okay, para aqueles que conhecem parte da história inglesa, sabem que a rainha Elizabeth, de Inglaterra, não estava, de modo algum, destinada a ser rainha de tal nação. O primeiro motivo consistia no facto de ser uma filha bastarda, do Rei Henrique VIII, e, segundo, por ser protestante. Tendo a religião católica um maior número de apoiantes. Estas duas razões levaram a conspirações, tentativas de revoltas, ofensas, guerras falhadas e outros conflitos que podem ser vistos na película.  
 Antes de ser declarada rainha, conhecemos o romance entre Elizabeth e Robert Duddley, que, mais tarde, se torna impossível, embora ainda se mantenha por algum tempo.  
 O filme em si, está puramente concentrado na transição de Elizabeth, de princesa bastarda, para rainha de Inglaterra, Irlanda e França. Julgo que a principal intenção é demonstrar a imaturidade a falta de capacidade da rainha perante o seu reino e a sua corte. E isto, está bem conseguido
 Ignorando alguns aspetos históricos que fogem totalmente à realidade, como a cena final em que ela corta o cabelo e declara-se a rainha virgem, é um filme bem feito e bastante compreensível. Para uma película realizada em 1998 é bastante atrativa e, para aqueles que já viram o segundo, a atriz principal, Cate Blanchett, nem parece ter passado tanto pelo tempo. Entendendo que a sequela foi feita em 2007.
 Enfim, de modo resumido, compreendemos o estilo de vida do século XVI, as amizades convenientes, os casamentos arranjados, a necessidade de se ter um filho varão e a corte de um só lado.
 Para quem gosta de História ou filmes históricos, este e a sua sequela devem ser vistos. E, claro, para os que gostam de ler, devem procurar o livro que, se nao me engano, encontra-se venda pelas mãos da Editoral Presença.
  
  Espero que tenham tido uma boa terça-feira. Nameless





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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire