segunda-feira, 19 de novembro de 2012

313# NaNoWriMo: 19 de Novembro - A Violonista - 2#

AVISO: ESTE POST É ENOOOORME!!

  FIRST: THERE'S NO AMERICAN NOVEL HERE! 
  (Depois deste grito interior...)

  Olá minha gente! 
  Hoje passei por aqui para vos dizer uma coisa:
  Eu tenho uma boa ideia. Na verdade,  tenho uma ótima ideia. Não o vou negar, não vou dizer o contrário e estas palavras não estão aqui para aumentar o meu ego ou a minha auto-estima.
  Pessoalmente, eu sei identificar porcaria, sei quando escrevo porcaria e sei quando estou a enganar-me a mim mesma, logo, seria hipócrita afirmar que até estou a pensar em algo com potencial quando as minhas ideias são uma bela merda.
  Em relação ao prazo que marquei para comigo mesma para terminar a história, admito que falhei, contudo - há sempre qualquer coisa -, vou chegar às 50 mil palavras antes do final do mês.
  A razão de estar atrasada é a minha preguiça. Ainda não arranjei modo de a contornar e não, mesmo, como auto-disciplinar-me para cumprir tudo aquilo a que me proponho. Parece que nem o NaNoWriMo consegue mudar-me.
  Voltando à história...
  Estou numa altura em que tudo começa a fazer sentido, em que misturo o passado com o presente, sem que se entenda o que raio é o quê. As minhas personagens começam a ganhar forma, ideias e a tomar conta da minha mente - eu sei, deveria ser o oposto. Seja como for, acho que estou a evoluir gradualmente.
  Agora, saltando aquilo que estou a fazer bem e mal, perguntam-me: Por que é que a tua história é uma ótima ideia? E eu respondo-vos, com todo o à vontade que me é possível.
  Bem, para começar, é minha! Digo isto meio a brincar, meio a sério. Acho que os elogios estão a moldar-me a mente e a deixar-me meio convencida. Contudo, é por ser minha que eu posso dizer, mais do que honestamente e desde o início, o que raio é que está errado, certo e o que é que posso mudar e o que não mudarei. Ou seja, é uma ótima ideia, primeiramente, porque é moldável e falível.

  O Segundo ponto não tem muito a ver comigo: Existe romance, no entanto, não é nada que já tenha escrito. Aqui, todas as personagens vivem ou já viveram um amor. Isto não será o ponto-chave da história, porém, terá uma grande influência em tudo o que eu redigir. - Isto é uma loucura minha. 

  O Terceiro ponto tem tudo a ver comigo: Temos mundos paralelos, seres mitológicos, alguns inventados, e lutas com armas medievais! Sei plenamente que há pessoas que não gostam de Literatura Fantástica, nem nada que faça parte do mundo fantástico, contudo, estou a escrever para uma pessoa que gosta disto e que se apaixonou por este género.

 O Quarto ponto é super simples de se dizer e extremamente complicado de se explicar. Ou seja, irei fazer referência à vossa infância! Exatamente, é mesmo isso, à vossa infância. Como se não vos conheço? É simples, vou usar os contos de fadas que todos nós já lemos, relemos e contamos. Como acontece em Once Upon a Time? Não, longe disso. Bem, não muito longe que aqui não tenho aquelas relações todas complicadas e maradas. Nesta história, as personagens que conhecem são pessoas que vivem no mundo real e que apenas se tornam em alguém irreal, quando sonham. Por exemplo, o Lobo Mau, é um rapaz completamente comum que, quando sonha, transforma-se no antagonista da Capuchinho Vermelho, que, na minha narrativa, surge com o nome Escarlate e é uma caçadora. Enfim, longa história que será muito bem explicada - farei o meu melhor nesse aspeto.
  
  Quinta razão para ter uma ótima história: Não acredito em finais simplesmente felizes.
  Lamento muito minha gente, adoro todas as criancinhas do mundo, mas, as histórias com finais felizes, são aquelas que ainda não terminaram. E, a minha ideia vai ter um fim. Todas as personagens, a determinada altura, deixarão de existir. Mesmo que isso signifique a morte de alguém. Sou fã de finais meio-abertos, no entanto, gosto de colocar os pontos nos i's.
  
  Sexto motivo! (Bem, isto já vai longo...) Tenho aventuras e guerras. 
Para mim uma boa história fantástica necessita de aventuras e guerras. Este segundo aspeto pode ser retirado, mas, as aventuras são o que me atraem no livros. Não só pela descoberta e evolução pessoal das personagens, mas também por aquilo que vou conhecer por parte do escritor. Isto é, as suas utopias. Se um dia lerem as minhas histórias, conhecerão parte das minhas ilusões.

  Sétimo aspeto... Sim, minha gente, tenho um sétimo aspeto. Sei que parece muita coisa, no entanto, acreditem, ainda nem vos contei metade, porque nem eu mesma sei! Todavia, de uma coisa é certa, não vou cortar nas ideias! Porquê? Porque tudo fará sentido ao seu tempo. Mas regressando ao sétimo ponto: tenho enigmas, anagramas, desafios, armadilhas, feitiços - não consegui evitar, adoro feiticeiros, eles fazem parte de mim de uma forma inexplicável.

  Oitavo e juro que estou quase a terminar! 
Não tenho lições de moral. Opá, condenem-me, porém detesto lições de moral. Gosto de ler uma história que me mostra um grande ponto de vista sobre a vida ou sobre outra coisa qualquer, mas, coisas como: "Quem te avisa teu amigo é", não são para mim. Isso, meus caros, já eu sei. Já senti na pele, não preciso de o provar através de uma história. Por isso, apenas escreverei aventuras que demonstras o esforço, a vontade, os motivos, aquilo que realmente nos move.
  Nono e atual último ponto: Tenho um Escolhido! Chama-se Raimundo e não foi escolhido por profecia, apesar de também ter uma, mas sim pelo avô, para continuar um trabalho que ficou a meio. É a sua chegada, como outsider, que dará início à todo o movimento que vagueia na minha mente e que passará para o papel.

  E é isto ou coisa parecida que faz com que a minha ideia seja ótima. Tenho grande parte dos elementos que aprecio. Tenho uma base que vai além do que imaginei e vou fazer algo que sempre quis fazer, dar a conhecer o meu ponto de vista em relação a personagens que toda a gente conhece.
  Não sei o que sairá daqui, mas seja o que a minha imaginação e criaturas quiserem. 
  Não deixem de dizer o que pensam, se quiserem comentar, é claro.
   


Não sei quanto a vocês, mas eu acho que vou dormir,
 Nameless

2 comentários:

  1. Primeiro: não é um post enorme, pelo menos, não para mim.
    Segundo: se tens romance, aqui a Alyra vai querer ler! Sim, eu sou uma romântico-fanática!!
    Terceiro: gosto imenso de literatura fantástica, logo, cada vez mais anseio poder ler a tua história.
    Quarto: Nunca liguei muito a contos de fadas e coisas da Disney. Quando vejo Once Upon a Time, tenho, diversas vezes, de pedir a alguém que me diga que raio de personagem é aquela, pois nunca ouvi falar (é triste, eu sei).
    Quinto: eu amo finais felizes... Podias colocar um, para variar, ja que dizes não apreciar esse tipo de finais :P
    Sexto: aventura!!!!!!!! Mistérios? Anagramas? Desafios? Feitiços?? Okay, eu tenho uma paixão louca por este tipo de coisas.
    Sétimo: há sempre quem encaixe uma lição de moral em qualquer história, acredita em mim...
    Oitavo: Escolhido? Isso fez-me lembrar Harry Potter, quando o consideraram O Eleito ou algo do tipo xD
    Nono: fiz um comentário de modo semelhante ao teu post, pois é mais fácil do que criar um texto corrido, que iria tornar-se confuso. Desculpa lá roubar o formato.
    Beijinhos*

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  2. Adoro literatura fantástica! É o meu género preferido :D As coisas que escrevo também têm sempre coisas irreais, pois a minha imaginação leva sempre a melhor. E gosto de romance também ^^ Sinceramente, ando um bocado farta de finais felizes e previsíveis, por isso acho que fazes bem xP

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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire