domingo, 30 de setembro de 2012

238# Crítica Literária: O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry - 6#


Livro: O Principezinho

Autor: Antoine de Saint-Exupéry

Editora: Caravela

Sinopse: Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.

O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida."
Wook 



Opinião: Antes de mais, devo dizer que este livrou foi-me oferecido no sexto ano, por ter decorado um texto e, até hoje, não o tinha lido como deve ser. Soa como um crime, contudo, não me arrependo minimamente nada, pois,a oportunidade que tive agora de ler o livro, fez com que ele se tornasse muito mais do que uma simples obra. Embora já o seja por si só.
Foi algo tão fácil de ler, fi-lo em duas horas, entre pausas para pensar no que estava a minha frente. Adorei as metáforas, a personalidade do principezinho e a infatilidade que Saint-Exupéry colocou nesta criança. Gostei ainda mais do facto de entender que ele usou uma história, que poderia ser entendida como outra qualquer, para fazer uma crítica ao mundo em que estamos.
As suas palavras são sentidas, parecem que caíram simplesmente para o papel. Para não me repetir, vou simplesmente dizer que é um dos melhores livros que já li até hoje. Se não o melhor.
Aconselho a qualquer pessoa.


Sorte nº17NamelessGirl

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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire