domingo, 20 de janeiro de 2013

383# Semanário Adolescente - 10#


E depois de uns tempos a postar e a não postar, estou de volta, numa tentativa de ser mais regular.
Eu poderia agendar posts, juro que podia fazer isso, no entanto, eu numero aquilo que escrevo e se quiser publicar qualquer coisa sabendo que tenho um post agendado, implica mudar a numeração e, honestamente, não tenho paicência para isso.
Sei também que não tenho visitado os blogues que costumo visitar, desculpem-me, mas acredito que vão ter de culpar a minha preguiça.
Seguindo então para a minha semana, que teve os seus momentos calminhos e estranhos...

Segunda-Feira tive o dia da defesa nacional e, ao contrário do que me foi dito, não foi mau. Na verdade, gostei imenso do tempo que lá passei. Primeiro, porque sempre gostei do Exército e, depois, porque percebi muito melhor como é que tudo funciona e, ainda, porque fui com duas amigas e conheci uma rapariga deveras simpática.
Embora já tivesse em mente a ideia de integrar na tropa, posso dizer que eles intensificaram essa vontade, contudo, terão de esperar mais três aninhos, porque só lá colo os pés depois da licenciatura. Penso em entrar no Exército, fazer o contrato de três anos e, depois, procurar trabalho na minha área, é claro. Mas isto são apenas pensamentos. Tanto quanto sei até agora, não se pode planear a vida, temos de adaptá-la consoante aquilo que vivemos. Claro que temos as nossas ideias de longo prazo para cumprir, porém, temos de ter em mente que tudo se altera, nada se conserva.



Terça-Feira estava eu coberta de preguiça para me levantar da cama, apanhei o autocarro para a escola, desci para apanhar o metro, fiquei irritada porque fiquei sem bateria no Mp3, desci uns degraus das escadas do metro e decidi olhar para a frente e deparei-me com o seguinte aviso: Por motivo de greve, metro encontra-se encerrado. Minha gente, se nesse momento pudesse bater em alguém, bateria, porque a minha cama estava super quente e eu via-me morta de sono. Não parece um motivo válido, contudo, naquele momento, qualquer coisa era válida para ficar irritada. Para chegar à escola apanhei um autocarro que dá mais voltas que o cu de Judas, desci numa paragem perto da escola, apanhei uma pequena molha, subi o enorme lance de escadas da minha escola e só depois é que cheguei à sala de aula, onde o A. gozou comigo e chamou-me de parva, por não saber que o metro estava fechado. E o Zic olhou para mim e lançou-me aquele olhar de shame on you, a minha vontade foi mostrar-lhe o dedo do meio e lançar-lhe uma boca, mas controlei-me, porque, com certeza, ele não tinha chegado cedo à aula, pois ele está sempre mas mesmo sempre atrasado.
O resto do dia não foi muito mais interessante. Tive Inglês e Psicologia e fui para casa. 

Quarta-feira entrei as dez, porque o meu stôr de física está de baixa. No entanto, entrar as dez numa quarta feira, na minha quarta-feira, é crime, porque as disciplinas desse dia são História e Português. Ou seja, morrer de tédio ou falar até a morte. Optei pela segunda opção e juro que, nesse dia, apenas não fui para a rua porque as minhas stôras são possuidoras de uma paciência infinita. Ainda recebi o último teste de Português do ano passado. Olhar para aquela nota, 13.4, deixou-me aborrecida, no entanto, que fazer? O que foi, já foi. O importante é não repetir o erro.
Quinta-Feira é o dia em que eu digo que não tenho aulas, porque tenho duas disciplinas em que não faço nada e um furo pelo meio da manhã que, como sempre, é passado com o D. o A. e o Zic.
Nesse dia metemo-nos a jogar ao sobe e desce - acho que o nosso "vício" em cartas não vai desaparecer assim tão cedo =)
Durante a conversa eles começaram a falar de uma rapariga de lá da escola que, supostamente, tinha feito uma menage a trois com dois rapazes e o A. chamou-lhe de porca e eu, instintivamente, discordei. E porquê? É simples! Vamos lá a ver uma coisa. Então um homem pode desejar estar com duas mulheres e vangloriar-se por tê-lo feito e uma mulher não? Sei bem que ainda não existe a igualdade entre ambos os sexos e que há sempre divergências, mas tendo em conta que conheço bem os fetiches dos meus rapazes, por assim dizer, posso muito bem dizer que não lhe podem chamr de porca. O D. ficou meio chocado com a minha posição, eu apenas sorri. Que posso dizer? Ele tem de me conhecer melhor e compreender a minha maneira de pensar.
Nesse mesmo dia estive com um amigo meu e, como não tinhamos nada para fazer, fomos a um chat conversar com um estranho. E acreditem em mim: calhou-me um homem super estranho! Eu não condeno fetiches, cada um sabe de si e do que faz, mas proporem-me 1.500€ por uns collants meus é muito estranho e nojento. E proporem-me 20.000€ para cumprir o fetiche de os usar para ele poder ver-me com eles, é ainda mais estranho. No momento, o meu amigo riu-se, eu fechei a página e afastei-me do pc, no entanto, agora, apenas me consigo rir da situação.
Sexta-Feira não aconteceu nada de interessante. Tive duas aulas e fui para casa. Todos nós temso dias assim, certo?

Vá, mais uma semana super interessante da Nameless
Have fun!

P.S.:  Para quem gosta de escrever, tem, na barra lateral a imagem do do forum Fanfic Nacional. Inscrevam-se e divirtam-se.


2 comentários:

  1. A tua maneira de pensar tem lógica, os teus amigos apenas precisam de raciocinar um pouco para te compreenderem, creio.
    A música "Kanou" do teu blog é engraçada e familiar, embora não saiba dizer de onde xD
    Hei-de espreitar isso da Fanfic Nacional. Se bem que o termo "fanfic" começa logo por desagradar-me...
    Beijos*

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    Respostas
    1. Olá Alyra.
      A música, se não me engano, aparece no filme, "O Fiel Jardineiro", na cena final. Talvez tenhas visto o filme.
      Espreita e inscreve-te, metade das pessoas que lá estão escrevem originais e não fanfics.

      Love, Nameless

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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire