Não sei quanto a vocês, mas, no meu tempo, o mundo não era assim. E não, não tenho cinquenta anos, se bem que, de cabecinha, bem aparento tê-los.
Ao contrário de muitos, sou da época do dá-me licença, do se faz favor e do obrigada(o). Não sou do tempo em que miúdas de doze anos perguntavam-me de tinha um cigarro e andavam vestidas como putas, carregando já a vida sexual de uma. Claro que havia sempre quem fumasse e fodesse a torto e a direito, claro que sim, contudo, deixava-se crescer mais um bocado e havia mais sentido de prudência. Do mesmo modo que não havia tantas almas perdidas femininas, não havia masculinas, com a ideia de que podem e devem ser pais aos dezasseis e que podem deixar de estudar para sustentar um filho. Ou então gajos que simplesmente batem nas namoradas para que estas lhes obedeçam. Por favor, para isso, arranjam um saco de box. E não me digam um cão, que não aceito que maltratem qualquer ser vivo.
Chamem-me retrógrada, velha, quadrada, mas, por favor, projetos de homem levantem a merda das calças para cima! Por acaso sabem o que é um cinto? Uma invenção bastante útil utilizada até meia dúzia de anos atrás cá em Portugal. E, por acaso, sabem que, ao usarem as calças assim tão em baixo significa que estão sexualmente disponível para outro homem? Aqui deste lado, não há tabus, mas bem sei quão homofóbicos o sexo masculino é.
Além disto, não me habituo, recuso-me a habituar a ver pitas com gajos de vinte, maquilhadas como de fossem adultas e a sair a noite e a drogarem-se. É que causa-me uma confusão imensa ver crianças a perderem-se. Rapazes a deixarem-se levar por aqueles que não estudam, que querem ser os Eminem e 50 Cent. Não entendo como é que uma decisão momentânea não gera o arrependimento para algo que se tornou permanente.
Minha gente, tenho dezoito anos, uma vida curta bem marcada e cheia de oportunidades que por mim foram recusadas, pois sabia o que era mais correto para mim. Não digo que isto é um apelo e que me oiça (leiam na verdade), todavia, tinham noção de que nada dura para sempre e que as oportunidades de remediar minimamente o que fazemos passa-nos de todo ao lado.
Ao contrário de muitos, sou da época do dá-me licença, do se faz favor e do obrigada(o). Não sou do tempo em que miúdas de doze anos perguntavam-me de tinha um cigarro e andavam vestidas como putas, carregando já a vida sexual de uma. Claro que havia sempre quem fumasse e fodesse a torto e a direito, claro que sim, contudo, deixava-se crescer mais um bocado e havia mais sentido de prudência. Do mesmo modo que não havia tantas almas perdidas femininas, não havia masculinas, com a ideia de que podem e devem ser pais aos dezasseis e que podem deixar de estudar para sustentar um filho. Ou então gajos que simplesmente batem nas namoradas para que estas lhes obedeçam. Por favor, para isso, arranjam um saco de box. E não me digam um cão, que não aceito que maltratem qualquer ser vivo.
Chamem-me retrógrada, velha, quadrada, mas, por favor, projetos de homem levantem a merda das calças para cima! Por acaso sabem o que é um cinto? Uma invenção bastante útil utilizada até meia dúzia de anos atrás cá em Portugal. E, por acaso, sabem que, ao usarem as calças assim tão em baixo significa que estão sexualmente disponível para outro homem? Aqui deste lado, não há tabus, mas bem sei quão homofóbicos o sexo masculino é.
Além disto, não me habituo, recuso-me a habituar a ver pitas com gajos de vinte, maquilhadas como de fossem adultas e a sair a noite e a drogarem-se. É que causa-me uma confusão imensa ver crianças a perderem-se. Rapazes a deixarem-se levar por aqueles que não estudam, que querem ser os Eminem e 50 Cent. Não entendo como é que uma decisão momentânea não gera o arrependimento para algo que se tornou permanente.
Minha gente, tenho dezoito anos, uma vida curta bem marcada e cheia de oportunidades que por mim foram recusadas, pois sabia o que era mais correto para mim. Não digo que isto é um apelo e que me oiça (leiam na verdade), todavia, tinham noção de que nada dura para sempre e que as oportunidades de remediar minimamente o que fazemos passa-nos de todo ao lado.
Mesmo, esta juventude anda perdida; não sabem aproveitar a idade que têm e querem crescer depressa demais. Também me faz confusão ver miúdas tão novas todas maquilhadas e quase despidas, com copos de bebida na mão, a fumarem (isso até acho que fica nojento) e até grávidas. Oh, e detesto ver aqueles seres com as calças em baixo. Por acaso sabia que isso significa que estão disponíveis para homens, mas eles nem devem fazer ideia disso xD
ResponderEliminarR: Tento sempre ter esse lema na cabeça, acredita :) Bom fim de semana para ti tambem*
ResponderEliminarEm relação ao teu post, concordo inteiramente com tudo o que disseste. Como costumo dizer 'a juventude de hoje está perdida'. Tenho 16 anos e nunca andei com roupas mínimas, nunca me maquilhei, a unica coisa que meti foi um cor da pele brilhante nos olhos porque sou bastante clarinha e às vezes é bom ter alguma cor. No entanto, não tenho pressa para viver, ao contrario da juventude de hoje que pensa que o tempo lhe vai fugir. Faço parte do pequeno grupo de adolescente que troca uma saída noturna por uma boa leitura, por um filme ou ate para estudar, que se preocupa com a escola e sabe que isso é o seu futuro e não com o numero de rapazes que tenho atrás de mim. Como todas as adolescentes, tenho um amor e este por acaso é 'secreto', um amor que às vezes me deixa entusiasmada e outras vezes me deixa triste, mas nao faço a minha vida à volta disso...não deixo de me aplicar na escola por esses motivos, pois sei que muito provavelmente amanhã isto nao será nada e me vou arrepender de nao ter lutado mais pelo meu futuro. Beijinho* Catarina.
Concordo plenamente contigo, Nameless. A juventude de hoje está mais louca do que nunca. Ver miúdos de 5º ano, super novos, a fumar, é algo que ainda hoje me faz uma tremenda confusão. Como é que os pais permitem? Pois, porque não me venham dizer que todos escondem isso dos pais! Há pais que ainda são mais irresponsáveis do que os filhos e não têm juízo nenhum...
ResponderEliminarTenho a mesma idade que tu e, no nosso tempo, cenas destas podiam existir, no entanto, não era tão visto, ao contrário de agora...
Bom fim-de-semana! Beijinhos*
P.S.: O visual diferente está giro :)
Adorei aquilo que li. Li duas vezes e concordo plenamente.
ResponderEliminarHoje em dia, eles vivem mais depressa, não vivem mais nem melhor, é mesmo mais depressa.
As conversas deles ou param em sexo ou em droga, tu vais a uma discoteca e vês mais miudas/"pitas" que tem idade para andar de chupeta, de cigarro na mão, coitados.
A educação, sentido de oportunidade, civismo são tudo características que se presam por estes lados e que faltam nas cabecinhas delas e deles, e talvez dos pais..
Bem, entendendo que as opiniões são bastante semelhantes, vou responder a todas num só comentário, espero que não se importem. No entanto, antes disso, aQ e Catarina Canhoto sejam bem-vindas ao Conversas com a Lua. Espero que seja uma visita de muitas xD
ResponderEliminarIce e Queen e Ayra, obrigada por mais uma visita.
Realmente parece que existe uma grande pressa em crescer, por parte das gerações de 96 para cima. Querem fazer tudo com tanta rapidez e falta de paciência, que não compreendem que isto não os leva a lado algum. Pessoalmente, espero que isso mude com as gerações de 95 para baixo, devido a educação que darão aos seus filhos. Se tal não acontecer, poder-se-á dizer, num coletivo, que falhamos. Isto, porque todas as ações das pessoas provêm da sua educação e não me digam que são apenas das más influências, porque, se uma criança for bem educada e seguida pedagogicamente, não será uma má companhia.
Obrigada por terem gostado e comentado o texto.
Uma boa semana e boas férias, para quem as tem.
Nameless