Sinopse: "Numa zona remota do norte do Quénia, a brilhante e fervorosa activista
Tessa Quayle (Rachel Weisz) é encontrada brutalmente assassinada. O seu
companheiro de viagem, um médico local, desapareceu. Tudo indica
tratar-se de um crime passional. Assombrado pelo remorso e revoltado com
rumores sobre as infidelidades da sua mulher, Justin, o marido, embarca
numa perigosa odisseia sem fim para limpar o nome de Tessa; uma
odisseia em busca da verdade que revelará uma conspiração a nível
global."
Opinião: Vi este filme na aula de Inglês, para que pudessemos identificar os direitos humanos que não estavam a ser respeitados.É uma boa película para se ver numa tarde. Não é muito aborrecida, se bem que tem um início parado, no entanto, não posso pedir que haja tanta ação como num filme de 007, até porque, aqui, pode-se falar de conspirações, mas não de desarmamentos de bombas ou saltos de comboios em andamento e lutas em túneis.
O filme mostra-nos uma realidade que, infelizmente, ainda é verdadeira em África, mais precisamente, no Quénia e, a partir daí, podemos ter a certeza que o mundo ainda tem muito para mudar, nós temos muito para mudar. As únicas imagens belas do país, surgem em vagos momentos, numa situação crítica. Neste país, a ideia dos direitos humanos existe parcialmente e, nem o direito à vida é totalmente respeitado. No Quénia ser gay é crime, não existe liberdade de expressão, nem toda a gente tem uma casa e, muito menos, cuidados médicos. E é em redor deste último ponto que a história desenrola-se. Vemos até que ponto chega a maldade humana e a sua ambição. Como matar populações parece ser fácil, quando o futuro revela milhões de euros e ao ponto que se chega, para que nada do que fazem chegue aos ouvidos dos demais.
Durante os minutos que passeia frente da tela, pude entender a sorte que tenho em viver num país onde, neste momento, posso dizer o que me deixa ou não descontente, sabendo que não tenho nada a temer.
Mais uma vez, vejam e tirem as vossas conclusões.
Nameless
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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire