Mata-me!
Leva-me, mas não me prendas. Não arruínes os meus sonhos, não me faças sentir o que não sou nem quero ser!
Identifica-me, conhece-me e deixa-me, porque, para ser quem quero, acho que tenho de sofrer...
Aleita a minha insanidade, faz parte do mundo que abandonei e perde-te no que costumava ser o meu íntimo racional.
Não posso controlar nada, nem a mim mesma, nem a minha respiração e muito menos os teus sentimentos. No entanto, por ti, faria tudo, daria, tudo, apenas para que não me quisesses levar, para que não me fosses nada!
Ah… Suspiro e respiro.
O meu corpo cai, derrete-se e deixa de existir.
Sem consciência dos meus actos, sorrio e esqueço-te. Forço-te a soltar-me e a deixar-me viver do outro lado da vida, numa dimensão enraivecida que me acalma e não nos deixa recuar nem ser menos do que sou!
Perco-me… Finalmente perco-me de ti, por ti, para ti.
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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire