segunda-feira, 27 de agosto de 2012

194# Dia - 2#

Deus disse: Haja preguiça! E não, eu não nasci, mas tal ordem afetou o meu nascimento. Isto, porque, ao que parece, nasci depois do tempo previsto. Ou melhor, o médico não sabia quando é que eu ia nascer. Apenas vi a luz num dia qualquer, à pedido da minha mãe, pois ela tinha medo que houvesse qualquer coisa de errado comigo. Ela bem teve motivos para isso, pois quem me conhece pode visualizar o resultado de um parto provocado. Pessoas como eu não se encontram em todo o lado, acreditem.
Mas enfim, não é disto que vim falar. Até porque não tenho motivos para falar de partos, a não se estivesse grávida, algo que, profundamente, não desejo. Não dá jeito, não quando se tem dezoito anos. (Mas sejamos sinceros, não dá jeito em idade alguma).
Enfim...
A tag do post diz Dia, logo, falarei do meu dia. O problema é que não há muito a dizer. Como bebi meio litro de café na madrugada passada - confesso que não sei o que raio é que me deu, porque detesto café -, adormeci as nove da manhã. Resultado: Despertei as quatro da tarde, quase cinco e passei o resto do dia com uma moca de sono enorme. 
Ah pois é! Aqui a Nameless tem as suas pancadas.
E agora perguntam-me: Pelo menos fiz alguma coisa de produtivo durante a madrugada? Bem, depende do ponto de vista. Escrevi o primeiro capítulo de uma história cujo título era a única coisa existente no documento. O título e o meu nome, é claro. Que mais? Decidi que, para além do meu querido Projeto PdF, escreverei, por dia, um capítulo ou mais de uma história. Quem sabe assim avance na minha duvidosa e pouco promissora carreira de escritora.
Mas eu falava do meu dia, certo? Não fiz nada. Deambulei por aí com os meus pensamentos pouco positivos e terminei aqui, agora, no quarto, pois não me apetece discutir religiões com a minha mãe. 
Enfim - hão-de reparar que adoro esta palavra -, o meu dia foi isto e sei bem que vão pedir-me os vossos minutos de vida de volta por lerem o que aqui está. Todavia, não os posso devolver. Quem sabe noutra vida. Quiçá calhe a minha vez de ser Deus, não é?

 Sorte nº17, Nameless

3 comentários:

  1. Todos temos as nossas pancadas, eu que o diga! A última coisa mais idiota que fiz foi levantar-me da cama, quase a cair de sono, para vir ligar o computador, a fim de alterar um nome no blog - é triste, eu sei.
    É giro gostares da palavra "enfim", porque eu já reparei que a uso muito e escrevo/digo imensas vezes "a sério?".
    Minha querida, lamento desiludir-te, porém não vou pedir os minutos de vida que perdi a ler o teu texto :D

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    1. Acho ótimo termos momentos de pouca inteligência - sem ofensa, é claro.
      Estes serão apenas alguns momentos que nos farão rir mais tarde e que nos colocarão a pensar: em que raio estava eu a pensar.
      Beijos!!

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    2. Eu gosto de fazer isso. Às vezes, basta olhar para uma fotografia de quando era pequena e ver bem que roupa estava a usar. A maior parte das vezes, penso "que nojo! Eu andava assim?".
      Enfim, são momentos hilariantes, mais tarde! ;)
      Beijos!*

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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire