Respira fundo.
Escreve, rescreve e olha para trás.
Critica,
deixa que te critiquem e defende-te. Aprende a argumentar.
Duvida,
questiona, perde medos. Ganha confiança, perde peso, maquilha-te. Ou faz o
inverso. Ganha peso, modera a tua confiança, tira tudo o que é falso de ti.
Vá, vamos.
Conta até três e despede-te. Podes chorar, gritar, mas não deixes o inchaço
orgulhoso no peito que mata cada vez mais devagar.
É agora,
sorri, olha-te ao espelho, enfrenta os defeitos e corre. Sem propósito, sem
intenções, apenas corre.
Faz. Refaz.
Desfaz!
Pede
conselhos, faz uma tatuagem. Marca-te, com algo de valor.
Esquece ou
perdoa. Escolhe!, os outros é que ficam para trás, tu deves seguir com a tua
vida, manter quem importa junto a ti. Nem que seja na mente. Depois disto, não
te percas, não para muito longe. No entanto, viaja. Conhece. Arrisca!
Sim, arrisca!
Destaca-te! Não tenhas medo do que pode vir. Nem de te fazer ouvir. O talento também
se cria com o trabalho, suor e lágrimas. Por vezes sangue, mas aí os casos são
outros. Mais sérios e graves.
Leva um passo
de cada vez, mas chega lá. Escreve os teus objetivos e decora-os, não os tires
da tua mente, mesmo que vaciles.
E vais
vacilar, vai haver sempre alguém melhor do que tu. Vais achar que não prestas e
ter a certeza de que não prestas. Vais sentir-te em baixo e ficar aí por um
bocado. Não faz mal, parar é humano, mas estagnar é o pior dos erros do Homem.
Por isso, quando parares, espera, não vás, mas volta ao teu caminho. Não
duvides mais e regressa ao objetivo.
Um passo de
cada vez, sem corridas. Não aprendemos a andar de um dia para o outro.
Demoramos cerca de nove meses a nascer, sete meses a gatinhar e mais alguns
para andar. Entrementes, caímos, choramos e conhecemos o medo. É como aprender
a ler. Os erros, são os nossos gaguejos.
Além de tudo
isto, sorri, sê feliz e AMA-TE! AMA-TE! Porque sem amor-próprio tudo soa como
água corrida pela torneira, não sabemos onde vai parar.
Melhor? Estás
a sorrir? Ainda não? No início disto também não estava. Logo, vamos continuar.
Não olhes
para trás agora. Continua. Estás num campo de batalha. Preparas-te para
enfrentar o teu adversário e entendes que ele é maior do que tu. Desistes ou
vais a luta? Eu respondo. Não desistas, pega nas tuas armas e ataca.
É a tua vida,
a visão que tens dela, as tuas ações. Vai! Enfrenta!
É fácil
falar, sim, mas também conheço as dificuldades da ação, do desconhecimento.
Conheço os medos e as amizades. Vá! Não digas não! Atravessa o fogo! Caminha
sobre a água! Não te afogarás, não te queimarás!
Perdeste?
Procura outra vitória, de cabeça erguida. Não acreditas que és capaz?
Engraçado, eu digo que és. O teu íntimo sabe que és! Apenas tu, na tua mente
superficial é que pensas o contrário.
O que vem de
dentro é mais forte do que está fora de nós. Do que as palavras dos outros e as
ações alheias. Porque o que vem de dentro, É O QUE QUEREMOS! E, se queremos,
devemos ter! Jogando limpo, ambicionando, tentando ser o melhor. Talvez não os
sejamos, mas o nosso melhor terá o nosso nome e seremos notados. Para ti, um
deserto terá sempre um oásis e um mapa uma cruz para o tesouro.
Consequentemente, vai à busca e encontra. Partilha as tuas descobertas. Rói as
unhas pelo receio e depois deixa-as crescer. Muda o visual, aceita a mudança.
Cresce como pessoa, contudo, não te esqueças que já foste criança.
Já sorris?
Ainda não? Eu sei que este é só mais um texto, todavia, é para ti, para os
teus, para as tuas incertezas nos momentos menos amigáveis.
Vamos,
desperta!
O mundo ainda
gira e as visões que tens, com um pouco de ação, mudam o teu mundo. Mudam o
nosso mundo.
Enfim, já
terminamos? Não sei. Não vou terminar, tenho de continuar, porque amanhã é dia.
E depois desse, ainda vem outro. E depois desse, olho para trás, mas aí terei
enfrentado a minha tempestade, dormido no meu deserto, queimado no fogo que era
meu e afogado numa água que me deveria matar a sede. Aí estarei onde me
orgulho, porque depois de um furação, vem um arco-íris.
Sorte
nº17, NamelessGirl